Você se lembra de Nikoloz Tskitishvili? O ala-pivô, quinta escolha do draft de 2002 pelo Denver Nuggets, quer retomar sua carreira nos Estados Unidos após dez anos longe da NBA. De acordo com o repórter Christopher Dempsey, do Denver Post, o jogador insiste em provar aos olheiros que hoje possui condições de atuar na liga.
“Eu acabei de fazer 32 anos, mas estou melhor”, disse Tskitishvili. “Estou melhor nesta idade. Fiquei mais forte. Hoje tenho muito mais confiança e estou mais inteligente”.
Ele estava em Las Vegas durante as ligas de verão, conversando com treinadores em busca de sua própria redenção. Atleta do Champville, do Líbano, o atleta passou por seis países diferentes após deixar o Phoenix Suns, em 2005-06.
Em seu primeiro ano como GM, Kiki Vandeweghe acreditava em seu potencial para torná-lo um grande jogador. Não foi o que aconteceu.
“Todas as vezes em que ele mostrava ser um bom jogador, ele se machucava”, disse Vandeweghe. “Ele ficava um mês parado ou algo assim e nunca mais encontrava o seu ritmo. Mas eu também nunca havia visto ele jogar pessoalmente. Isso é algo que eu jamais deveria ter feito. Apesar disso, ele era muito talentoso. Um jogador de 2,13 metros que sabia arremessar e correr. Era muito atlético. Ele tinha tudo para se tornar um jogador de sucesso”.
Tskitishvili concorda e exime Vandeweghe da culpa por ter optado por ele sem estar preparado para assumir uma responsabilidade de ser uma quinta escolha na época.
“Foi muito difícil tomar aquela decisão, ao selecionar um jovem jogador sem experiência, longe de estar pronto fisicamente e mentalmente”, afirmou. “Houve um risco muito grande. Eles acreditaram muito em mim, mas eu nunca dei a eles a chance de mostrar meu basquete”.
Trocado para o Golden State Warriors em 2005 após a chegada de George Karl no Nuggets, ele gostaria de retornar às quadras americanas no time que o escolheu.
“Sim, eu gostaria de jogar lá”, disse. “Se eu tiver a chance, vou mostrar que eu não era um erro. Você pode culpar a mim o encontrar outras razões para isso. Mas quando eu fui a quinta escolha, eu não deveria ter ido para os Estados Unidos logo de cara. Eu deveria ter jogado uns dois ou três anos na Europa para então chegar mais bem preparado. Mas eu tinha medo do futuro. Era a minha oportunidade de jogar na NBA. Era algo garantido”.
Em 172 jogos na liga, ele obteve médias de 2.9 pontos e 1.8 rebote em cerca de 11 minutos de ação por noite.