Locaute – Próxima reunião entre cartolas e jogadores só deverá ocorrer em agosto

Desde o dia 1o de julho, a NBA está paralisada por causa do locaute imposto pelos proprietários das franquias aos jogadores. A medida foi necessária porque as partes envolvidas não resolveram o impasse quanto ao novo Acordo de Negociações Coletivas (CBA). De acordo com o jornalista Ken Berger, da CBS Sports, os cartolas e os […]

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Desde o dia 1o de julho, a NBA está paralisada por causa do locaute imposto pelos proprietários das franquias aos jogadores. A medida foi necessária porque as partes envolvidas não resolveram o impasse quanto ao novo Acordo de Negociações Coletivas (CBA).

De acordo com o jornalista Ken Berger, da CBS Sports, os cartolas e os jogadores devem se encontrar somente em agosto para discutir o novo CBA. Vale lembrar que, durante o último locaute, na temporada 1998/1999, as partes envolvidas se reuniram após 36 dias de paralisação, o que ocorreu no dia 6 de agosto. Naquela temporada, a NBA teve 50 partidas durante a fase regular.

Sem a presença do comissário da NBA, David Stern; do diretor-executivo do Sindicato dos Jogadores, Billy Hunter; dos jogadores e dos proprietários das franquias, representantes do Sindicato e da NBA fizeram uma reunião na última sexta-feira (dia 15) e se encontrarão novamente nesta sexta-feira.

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No primeiro encontro dos dois staffs, a pauta era o calendário da próxima rodada de negociações sobre o novo CBA. Já na segunda reunião, eles vão discutir como estruturar um novo teto salarial para Liga.

Entenda o impasse

O último Acordo de Negociações Coletivas (CBA) expirou no dia 30 de junho e as partes envolvidas (Sindicato dos Jogadores, proprietários das franquias e a própria NBA) precisam fechar um novo acordo para encerrar o locaute. Os donos das equipes, insatisfeitos com as perdas acumuladas nos últimos anos, querem cortar gastos. Eles pretendem reduzir os salários dos jogadores em 30% e impor um teto salarial mais rígido.

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Os cartolas não abrem mão de um novo sistema operacional econômico, que é necessário, segundo eles, para dar às 30 equipes da Liga uma possibilidade igual de ser lucrativa e brigar pelo título. Em contrapartida, os jogadores têm argumentado que a NBA nunca ganhou tanto dinheiro em contratos publicitários e televisivos, e não aceitam a redução drástica dos salários.

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