A polêmica envolvendo a suspensão de Kyrie Irving no Brooklyn Nets mobilizou a NBA e chegou a LeBron James. O astro do Los Angeles Lakers manifestou-se nas redes sociais e, a princípio, saiu em defesa do ex-colega de time. Ele acredita que, acima de tudo, o armador deveria estar em quadra. A sua conscientização sobre o antissemitismo, afinal, em nada tem a ver com o desempenho no basquete.
“Não defendo o compartilhamento de informações que machuquem outras pessoas e, certamente, não vou mudar essa postura. Mas Kyrie já se desculpou de maneira adequada e, assim, deveria ser liberado para jogar. É simples assim. Todos devem ajudá-lo a educar-se sobre o tema, mas não o tirar de quadra por isso”, afirmou o veterano. A postagem aconteceu no twitter, na tarde dessa quinta-feira.
O Nets estabeleceu um plano de seis passos para que Irving seja reintegrado e, assim, volte a atuar. A lista inclui, por exemplo, cursos de conscientização e uma doação para instituições para a causa judaica. Os critérios soaram razoáveis para os fãs da liga, mas não foram bem recebidos nos bastidores da liga. Atletas da própria franquia, como Kevin Durant, não gostaram da iniciativa.
Especula-se que a Associação dos Jogadores, enquanto isso, ainda pode envolver-se na situação para defender o armador. O líder do Lakers aprova a interferência. “Acho que o que tem sido solicitado de Kyrie para voltar às quadras, em síntese, parece excessivo. E eu posso dizer a todos, sem dúvidas, que esse cara não é a imagem negativa que tem sido divulgada”, completou o ex-MVP da liga.
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Reunião oficial
O envolvimento de LeBron mostra como a suspensão de Irving no Nets tornou-se um tipo de “crise diplomática” na NBA. E, por isso, o dirigente-mor da liga entrou na discussão. Adam Silver recebeu o craque para uma reunião oficial no escritório de Nova Iorque, depois da repercussão do caso. Ele disse que não acredita, para começar, que o jogador tenha qualquer inclinação antissemita.
“Nós tivemos uma conversa direta e tranquila, antes de tudo. Esse é um atleta que já conheço há uma década, então eu sei que não é antissemita. Nunca o ouvi falar uma palavra que sinalizasse o antissemitismo. Mais do que isso, nunca vi qualquer ação de sua parte sugerindo ódio a algum grupo social”, relatou o comissário, que tem descendência judia.
A lista de exigência do Nets, por enquanto, não está sujeita a uma intervenção da NBA. Mas Silver não descarta que isso aconteça. “Times e jogadores formam uma parceria que buscam as medidas apropriadas para remediar os problemas. O mais importante, afinal, é que o arrependimento soe autêntico. Mas acreditamos que condições são mais efetivas aceitas do que impostas”, concluiu o executivo.
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