Fonte: Divulgação / WarnerA performance de um dos melhores jogadores da liga nos cinemas foi reconhecida nessa segunda-feira, mas, certamente, não da maneira como gostaria. O ídolo LeBron James foi indicado ao Framboesa de Ouro de pior ator do ano passado pela atuação em “Space Jam – Um Novo Legado”. O ala do Los Angeles Lakers esteve à frente da sequência do filme protagonizado por Michael Jordan em 1996.
No anúncio das indicações, o comitê do prêmio cômico avaliou que o desempenho cênico do astro pode ter cimentado sua carreira na tela grande. Vale citar, porém, que ele foi apenas um dos aspectos da película “celebrada” pelos votantes da premiação. O novo “Space Jam” está indicado a pior filme, pior continuação ou remake e, além disso, pior dupla em cena (o jogador e qualquer animação da Warner).
O quatro vezes MVP da NBA concorre pelo prêmio com Scott Eastwood (Dangerous), Roe Hartrampf (Diana), Ben Platt (Querido Evan Hansen) e Mark Wahlberg (Infinite). Dá para dizer, no entanto, que o grande “perdedor” entre os atores é Bruce Willis. O astro de ação tem uma categoria própria na premiação, pois oito de suas performances entraram no radar do Framboesa de Ouro.
LeBron James, aliás, não é o primeiro jogador da NBA a ser “reconhecido” pela falta de habilidades cênicas e indicado a pior ator do ano. Dennis Rodman, por exemplo, foi um dos maiores vencedores do Framboesa de Ouro de 1998. Ele ganhou três prêmios pelo desempenho em “A Colônia”.
Total fracasso
As indicações ao Framboesa de Ouro, em suma, confirmam a impressão de que “Space Jam – Um Novo Legado” foi um fracasso. O filme foi detonado pela crítica e, após início promissor, também se complicou nas bilheterias. A produção da película custou US$150 milhões (sem contar publicidade) e, por fim, arrecadou US$165 milhões mundialmente. Ou seja, provavelmente, não “se pagou”.
Os resultados da bilheteria foram impactados, certamente, pelas limitações da pandemia do coronavírus ao mercado de cinemas. Além disso, o lançamento “casado” com a HBO Max em parte do planeta ajudou a reduzir potencial público nas salas comerciais. É preciso lembrar, nesse sentido, que “Space Jam” foi um dos vários filmes que tiveram lançamento adiado por causa da COVID.
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