Ao redor do mundo, milhões de pessoas estiveram ou ainda estão longe de seus entes queridos por conta do coronavírus. Entre elas, desde o último mês, estão os mais de 500 jogadores de basquete que disputam o restante da temporada da NBA na “bolha”, em Orlando. E assim LeBron James, um dos esportistas mais conhecidos do planeta, tornou-se só mais um homem que sente falta de quem foi afastado pela pandemia.
“Eu sinto tantas saudades da minha família. É muita saudade mesmo. Da minha esposa, dos meus filhos, da minha mãe e tantas outras pessoas. Nós temos a chance de usar a nossa plataforma para falar com todas as pessoas, todos os dias, sobre o que acontece em nossa sociedade e fazer a diferença. Isso é importante, mas essa experiência é um desafio enorme para mim”, desabafou o craque, em entrevista nessa semana.
As saudades são reforçadas, na verdade, por conta da rotina que o ala do Los Angeles Lakers desenvolveu com a suspensão da temporada e ausência de jogos. Ele acabou ficando por quase três meses ininterruptos em casa na maior parte do dia e conheceu um dia-a-dia que a carreira de jogador profissional (e celebridade global) não permite. Algo que, a partir do momento que viveu, ficou impossível não ter saudades.
“Eu tenho a chance de treinar com meus filhos, de tomar café e colorir com minha filha, ficar todos os dias com a minha esposa vendo as crianças crescerem ou acompanhando uma série de televisão – agora, do início ao fim. Tenho jogado videogame com os meus filhos, carteado com minha mulher e familiares. É uma oportunidade única”, contou LeBron, em entrevista concedida em abril.
