Quando o Los Angeles Lakers bateu o pé para não envolver Kyle Kuzma na troca pelo astro Anthony Davis, a franquia e os seus torcedores acreditavam ter um all-star em potencial com a promessa de marcar muitos pontos para um dos times mais fortes da liga. Dois anos se passaram e, agora, o jovem ala luta contra a crescente sensação de que decepcionou todo mundo. Ele assegura que ainda pode alcançar aquela projeção otimista da equipe se receber o espaço e liberdade que seu talento exige.
“Definitivamente, eu posso anotar 25 pontos por jogo e ser um all-star. Acredito nisso. Não me importo com o que digam por aí, pois sei quem sou. Faço um ótimo trabalho a cada offseason tentando acrescentar recursos ao meu jogo. Virei um grande marcador desde que entrei na liga. Só sei que é difícil ser consistente com um papel irregular na rotação. Por isso, estou animado em ter mais espaço na próxima temporada”, disse o jogador de 25 anos, em longa entrevista ao site Bleacher Report.
Kuzma conquistou o título da NBA na temporada passada com o Lakers, na “bolha”, mas a história foi muito diferente nesse ano: o time precisou disputar o play-in para garantir-se nos playoffs e caiu logo na primeira rodada do mata-mata, em seis jogos, contra um embalado Phoenix Suns. A eliminação, obviamente, foi estopim para uma série de rumores sobre mudanças no elenco, mas o reserva angelino vê o que deu errado para a equipe não tem nada a ver com a qualidade dos atletas.
“Um pouco de tudo complicou a defesa do título. Tivemos lesões ao longo da campanha, mudanças de papeis e titulares, presenças irregulares no time. A temporada é exaustiva mentalmente por si só e, quando você lida com tanta coisa adicional, tudo fica bastante duro. Não estou reclamando, mas está claro que os jogadores dos times que foram bem longe na ‘bolha’ não tiveram tempo suficiente para a devida recuperação”, justificou o 27o selecionado do draft de 2017.
E, se Kuzma realmente melhora em um quesito a cada offseason, o processo desse ano começou mais cedo por conta da eliminação do Lakers. Ele revelou já ter retornado aos treinos visando tornar-se um scorer mais versátil. “Eu estou trabalhando em meu drible e capacidade de conduzir a bola, então serei capaz de chegar aos pontos da quadra que quiser com mais eficiência e não ficar limitado a essa função de arremessador dos corners”, contou o jovem jogador.
Parece muito evidente que, como um dos poucos contratos garantidos do elenco para a próxima temporada, o ala é um fortíssimo candidato a ser negociado se os dirigentes de Los Angeles encontrarem um atleta de primeira linha disponível para trocas. A sua permanência no time, provavelmente, nunca foi tão incerta quanto agora. Trocado pelo Lakers ou não, Kuzma só pede mais consistência em termos de minutos e função para poder buscar os pontos e condição de all-star que tanto prometia um dia.
“Agora, a coisa mais importante para mim é ter um papel consistente. Tenho convicção de que, se tiver isso, serei capaz de mostrar o que realmente posso fazer. Há instantes nessa temporada e ao longo da minha carreira em que tive espaço regular na rotação. Estava lá dentro com a bola nas mãos, pontuando, arremessando, marcando, pegando rebotes e criando oportunidades para os companheiros. Acho que, se tiver esse tipo de espaço, serei tão bom quanto posso”, finalizou o ala, ainda à espera de sua grande chance.
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