“Quero ficar no Lakers, mas NBA é um negócio”, avisa Austin Reaves

Revelação angelina atrai interessados e valoriza-se em campanha de recuperação da tradicional equipe

austin reaves nba lakers Fonte: Adam Pantozzi / AFP

O Los Angeles Lakers, certamente, tem uma das revelações da temporada da NBA em Austin Reaves. O ala-armador tornou-se uma das referências do time, afinal, na campanha de recuperação dos angelinos rumo ao play-in. E, em breve, vai ter que ser reconhecido com um novo contrato como agente livre. Ele adoraria seguir na Califórnia, mas avisa que a sua prioridade é ser bem remunerado.

“Eu gostaria de renovar o meu contrato, antes de tudo. Quero ficar aqui, mas, no fim das contas, a NBA é um negócio. Essa é a real. Qualquer atleta que falar que não joga por dinheiro, afinal, está mentindo. Se nós não fôssemos pagos, eu não sei se estaríamos em quadra todas as noites”, pontuou o jovem. Ele registra médias de 12,3 pontos, 3,0 rebotes e 3,2 assistências na temporada.

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O Lakers tem uma vantagem sobre os concorrentes na offseason, pois Reaves vai ser agente livre restrito. Ou seja, os angelinos vão ter o direito de igualar ofertas de eventuais interessados para mantê-lo. O problema é que o jovem se valoriza a cada ótima atuação. Segundo Jovan Buha, do site The Athletic, ele deve receber um contrato acima dos US$50 milhões por quatro temporadas.

“Não questiono o amor pelo jogo de ninguém porque todos gostamos de competir. Gostamos de basquete, certamente. Mas o meu objetivo é acumular o máximo de patrimônio possível na vida. Eu quero receber o maior salário possível, enquanto tento ser bem sucedido competitivamente onde quer que esteja. É assim que eu penso”, resumiu o novo titular do técnico Darvin Ham.

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Fã e ídolo

Para Austin Reaves, jogar no Lakers tem um significado especial por causa do seu grande ídolo na NBA. Ele é um dos vários jogadores que cresceram assistindo aos jogos do saudoso Kobe Bryant. A habilidade do lendário ala-armador sempre foi indiscutível. Foi, no entanto, a sua tão comentada postura competitiva e ética de trabalho que conquistaram a idolatria do garoto.

“Sempre fui um grande fã de Kobe. Simplesmente adoro a mentalidade com que encarava tudo o que fazia, pois era incrível. Ele não tirava jogos de folga porque sempre queria jogar. Ele foi o indivíduo que, provavelmente, impactou-me como atleta além da minha família”, revelou o jogador de 24 anos.

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Estar no Lakers, então, é um “prato cheio” para ouvir histórias sobre o seu ídolo. Um desses causos, em particular, impactou Reaves. “Eu ouvi um relato de uma pessoa aqui que viu Kobe treinando um mero movimento de pés. Ela voltou três horas depois ao ginásio e ele seguia trabalhando naquele mesmo movimento. O nível de detalhismo dos seus treinos, em síntese, era fantástica”, contou.

Rondo

Reaves, infelizmente, não teve a oportunidade de atuar com Kobe. O seu grande mentor, então, no início de carreira profissional foi um outro veterano conhecido: Rajon Rondo. Ele sempre procurava o experiente armador quando precisava de orientação, por exemplo. Tanto que, hoje, admite que incomodou muito mais do que deveria o bicampeão da liga.

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“Rajon foi a pessoa com quem mais aprendi na NBA, pois fazia-lhe perguntas todo o tempo. E cheguei a um ponto em que percebi que eu deveria ser muito chato de conviver, por exemplo. Até lhe disse que, se não estivesse com saco para ficar me ouvindo, poderia me mandar calar a boca. Simples assim, cara”, contou o segundo anista, com um sorriso no rosto.

 

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