Fonte: Reprodução / InstagramO Los Angeles Lakers terminou a primeira rodada do draft com um prospecto que nem imaginava ser possível: Dalton Knecht. Por isso, o clima na entrevista coletiva de Rob Pelinka foi de extrema animação. O ala estava previsto para ser uma escolha TOP 10, mas, por algum motivo, “caiu” até os californianos na 17a posição. O gerente-geral revelou que não pensou duas vezes sobre a seleção.
“Eu achava que, para começar, não existia chance alguma de um jogador como Dalton estar disponível para nós. Então, quando vimos a situação, não poderíamos ter ficado mais felizes. Se estivéssemos na décima posição, por exemplo, ele teria sido a nossa escolha. Por isso, o valor que conseguimos com uma 17a escolha foi extraordinário”, comemorou o executivo, depois da parte inicial do recrutamento.
Pelinka admitiu que não esperava que Knecht estivesse disponível na 17a posição. E, como resultado, trabalhou mais do que provavelmente precisava nas horas antes do draft. Foram dezenas de ligações estudando negociações pela seleção, mas, de fato, nada evoluiu. O gerente, no entanto, vê o novato que chega com um impacto semelhante a um reforço mais provado.
“Nós exploramos todas as possibilidades para melhorar o nosso time durante essa noite. Mas as trocas ficaram mais difíceis com o novo acordo coletivo de trabalho. Há menos ‘acesso’ a grandes negócios, digamos assim. Isso não nos impediu de tentar observar opções, mas estamos empolgados. Acho que essa seleção por si só nos garantiu uma grande melhora”, avaliou o experiente executivo.
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Algo a provar
Sobrar no draft até a posição em que o Lakers escolheria, certamente, não estava nos planos de Dalton Knecht. Afinal, o jovem da Universidade do Tennesse era especulado até para o Detroit Pistons na quinta posição geral. Foi uma longa espera para um dos jogadores mais experientes e provados do recrutamento. Mas, segundo o próprio, ter sido preterido não é um sentimento novo.
“Eu sinto que tenho algo a provar todas as vezes em que toco em uma bola de basquete ou entro em uma quadra. Então, não importa qual seja a situação ou o local em que eu esteja. Esse sentimento está dentro de mim. E a minha motivação sempre vai estar lá, pois sinto que tenho sido subestimado a minha vida inteira”, disparou o novo atleta do Lakers.
Knecht não era um prospecto badalado no basquete colegial. E, mais do que isso, nem recebeu propostas de bolsas de estudos de universidades como atleta. Espera, então, servir de inspiração para outros jovens que estejam na sua situação. “Para os garotos que não recebem ofertas de bolsas, só quero dizer que não precisam disso. Cada um tem a sua estrada e, assim, você vai achar o seu caminho”, assegurou.
Comandante
Não foi só Rob Pelinka que ficou empolgado com a escolha de Dalton Knecht pelo Lakers. O novo técnico da franquia, JJ Redick, também parece ter dado saltos de alegria. O GM revelou que o ex-jogador começou a desenhar jogadas assim que soube que o ala seria selecionado pelos angelinos. O calouro ficou emocionado pela reação de um dos atletas que o ajudaram, mesmo que indiretamente, a ser o arremessador que se tornou.
“Saber disso é muito empolgante, certamente. Nos últimos anos, assisti a vários vídeos de JJ para me aprimorar como jogador. Queria entender como se movimentava e, acima de tudo, o ritmo em que operava para criar espaços. Então, ouvir que ele quer trabalhar comigo é bem animador e gratificante. Sinto que vai ser realmente especial”, concluiu um dos novos jogadores da NBA.
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