Fonte: DUSTIN SATLOFF / NBADurante o media day do Brooklyn Nets, o armador Kyrie Irving admitiu que rejeitou, antes do começo da temporada passada, uma extensão contratual avaliada em mais de US$100 milhões, e o motivo estaria ligado à vacina.
De acordo com o jogador, o fato de não querer se vacinar contra a COVID-19 fez com que a equipe recuasse nas negociações por um novo contrato. Durante a pandemia, a cidade de Nova Iorque exigia que seus cidadãos se vacinassem, e quem recusasse, não podia comparecer à eventos, como jogos de basquete ou cinemas. Além disso, o prefeito chegou a incentivar a vacinação de formas inusitadas, como oferecer dinheiro.
No entanto, gerando uma situação no mínimo inusitada, o gerente-geral do Brooklyn Nets, Sean Marks, contestou a fala de Irving. O dirigente revelou que a não vacinação do jogador não foi o motivo pelo qual as negociações não foram adiante.
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“Não demos nenhum ultimato. Nós queremos pessoas que estão comprometidas com o time, e isso vale para todos: técnicos, gestão, jogadores, zeladores… Ninguém recebeu um ultimato, mas foi uma decisão pessoal de Irving, e nós respeitamos”, disse Marks.
Embora Kyrie Irving já tenha recebido cerca de US$200 milhões em salários, na sua carreira profissional, perder uma quantia como essa, por conta de vacina, certamente não é algo legal. O jogador, campeão pelo Cleveland Cavaliers, em 2016, será agente livre na próxima temporada. Dessa forma, ele vai buscar um valor tão grande quanto o ofertado por Brooklyn anteriormente.
Ademais, vale lembrar que o drama da vacinação de Irving foi tópico por muito tempo durante o ano. Além disso, de acordo com fontes próximas ao time, a decisão do jogador foi um dos motivos que levaram James Harden a deixar a equipe.
Já para 2022-23, entretanto, o Nets planeja contar com o astro em alto nível durante toda a temporada. Caso aconteça, a equipe talvez consiga finalmente ir longe nos playoffs.
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