Fonte: Reprodução / InstagramO astro do Dallas Mavericks, Kyrie Irving, vem sofrendo com a forte defesa do Boston Celtics nas finais da NBA. Nos dois primeiros jogos, por exemplo, foi limitado a somente 28 pontos somados. No Jogo 3, por outro lado, conseguiu sua melhor atuação, com 35 pontos. No entanto, reconheceu a marcação adversária para limitar o seu jogo na decisão.
“Como competidor, como jogador de basquete, experimentar esse nível é um incrível aprendizado para mim”, reconheceu Irving. “Uso isso como um momento para aprender como é difícil vencer. Especialmente contra um grande time que vai te marcar da maneira que eles estão nos marcando”, continuou.
Diferente dos demais times nesta pós-temporada da NBA, o Celtics vem usando marcações individuais contra Kyrie Irving e Luka Doncic. Assim, evitam dobras e não permitem que os demais jogadores do Mavs fiquem livres.
A marcação individual, então, não só limitou a pontuação de Irving, como dificultou seus arremessos. Afinal, nos jogos 1 e 2, o armador errou todas as oito tentativas do perímetro. Algo que, segundo ele, até causou uma frustração durante as finais.
“A frustração é natural, porque você quer acertar todos os arremessos quando está nas finais. Você não quer errar e jogar mal. Existe um crédito parcial a eles, mas também há um foco e uma preparação que precisamos ter”, afirmou.
“Olhando para os primeiros dois jogos e como alguns dos meus arremessos foram pressionados, mais do que tive em outras séries, a fisicalidade é diferente”, completou o astro.
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Culpado
Enquanto reconhece as dificuldades, Irving também assume ser um dos principais culpados pelo resultado na série. Assim, após o Jogo 2, o camisa 11 conversou com Doncic, para se justificar. Isso porque, até então, somente o esloveno estava pontuando pela equipe, com 30 e 32 pontos nos jogos 1 e 2, respectivamente.
“Disse para o meu irmão [Luka Doncic] que é minha culpa. Assumi a responsabilidade por não estar jogando tão bem”, relatou Irving.
Mudança na marcação
De fato, a defesa do Celtics mudou para encarar Irving. Quando o armador está com a bola, um marcador fixo, na maioria das vezes, Jrue Holiday, não o dá espaço. Além disso, durante as infiltrações, tem sido comum o armador sofrer com marcadores mais altos.
“Não é apenas uma pessoa, é todo mundo. Tentamos defendê-lo, com múltiplos jogadores e apenas tentamos dificultar”, relatou Holiday.
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