Kyrie Irving foi um dos responsáveis pelo Dallas Mavericks chegar às finais da NBA. No entanto, nos dois primeiros jogos da decisão, o armador registrou médias de apenas 14 pontos e quatro assistências. Assim, reconheceu ser um dos culpados pelas duas derrotas do Mavs contra o Boston Celtics.
“Disse para o meu irmão [Luka Doncic] que é minha culpa. Assumi a responsabilidade por não estar jogando tão bem”, relatou Irving.
Os baixos números de Kyrie Irving nas finais da NBA forçaram uma dependência do Mavericks em Luka Doncic. Afinal, o esloveno marcou 30 e 32 pontos, respectivamente. No entanto, mais nenhum outro companheiro passou dos 20 pontos. O camisa 11, então, contou que sentiu uma marcação mais intensa nele. Desse modo, pretende mudar seus arremessos para ajudar o europeu.
“Posso ser muito mais sólido tecnicamente e nos meus arremessos. Posso não entrar no garrafão frequentemente, onde há três ou quatro caras ao meu redor. Eles estão enviando estratégias específicas contra mim para dificultar”, completou.
De fato, a defesa do Celtics mudou para encarar Irving. Quando o armador está com a bola, um marcador fixo, na maioria das vezes, Jrue Holiday, não o dá espaço. Além disso, durante as infiltrações, tem sido comum o armador receber algumas dobras.
“Não é apenas uma pessoa, é todo mundo. Tentamos defendê-lo, com múltiplos jogadores e apenas tentamos dificultar”, relatou Holiday.
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O técnico Joe Mazulla, por sua vez, acredita que o Celtics ainda falhou em alguns pontos na marcação de Irving. Segundo ele, então, foi o armador quem cometeu alguns erros. Portanto, para o Jogo 3, a expectativa é de uma defesa ainda mais sólida, para evitar bons números do camisa 11.
“Acho que ele será ainda mais agressivo e lutará para conseguir seus arremessos. Então, a coisa mais importante é ser detalhista na defesa individual. Não se trata de anulá-lo. Trata-se apenas de dificultar para ele por causa da sua capacidade de impactar as jogadas. Então, temos que lutar por isso e defendê-lo melhor. Afinal, ele definitivamente será mais agressivo”, afirmou o treinador celta.
Longe do TD Garden
Os números baixos de Irving levantam a dúvida se ele sentiu a pressão no TD Garden. Afinal, nos dois jogos da série, o armador recebeu vaias sempre que pegou na bola. Assim, em Dallas, pode ser que consiga jogar com mais tranquilidade. No entanto, segundo o próprio astro, as provocações da torcida foram mais tranquilas do que ele esperava.
“Eu já esperava que eles não me tratariam bem. Isso era muito claro. Mas, sendo sincero, achava que eles fariam mais barulho do que fizeram. No fim, é normal. A torcida vai colocar pressão, vai tentar me tirar do meu elemento, assim como acontece com os meus companheiros. Os playoffs são sobre isso. No fim das contas, isso é basquete e eu estou muito acostumado com isso”, afirmou.
Na visão do analista Stephen A. Smith, da ESPN, inclusive, a torcida não impactou nas performances ruins de Irving. Então, o motivo seria a qualidade e imposição física de Boston, que criaram problemas incomuns para o armador.
“Para começar, eu pensei que pudesse ser a pressão da torcida de Boston. Mas conheço Kyrie, sei que é um campeão e não se deixaria afetar por isso. Então, acho que o ponto é que Boston tem jogadores altos em todas as posições. Todos podem trocar marcação no perímetro e dificultar as suas ações porque lhe impõem enorme desvantagem de tamanho”, teorizou o analista.
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