Kristaps Porzingis vai ser agente livre restrito do New York Knicks em julho do ano que vem. O jovem astro, que ainda se recupera de cirurgia nos ligamentos do joelho e pode não atuar nessa temporada, não acertou extensão contratual prévia com o time e, assim, projeta testar o mercado em 2019. Uma resolução que, na verdade, foi tomada de forma consciente pela franquia, não pelo atleta.
“Nós acreditamos ter tomado uma decisão inteligente. Mas, acima de tudo, ela foi tomada junto a uma conversa com o irmão e agente de Kristaps para detalhar as diferentes opções que tínhamos. Essa era, claramente, a melhor alternativa para fazer nossa equipe melhor em longo prazo e montarmos um grupo mais forte em torno dele”, justificou o presidente de operações, Steve Mills.
Não se comprometer com o novo contrato de Porzingis de imediato disponibilizará US$10 milhões extras para que o Knicks possa investir em reforços na offseason que vem. No entanto, a decisão não deixa de ser bastante incomum: sob a atual estrutura salarial da liga, o ala-pivô é o primeiro all star já durante o vínculo de calouro a não assinar uma extensão prévia.
Mills reconhece que a situação é rara, mas garante que o jogador letão entende e aprova o que foi feito. “Kristaps já possui uma longa história conosco e uma coisa sobre a nossa relação é que, quando está infeliz ou desapontado, ele sempre fala em minha cara. Hoje, ele só mostra empolgação com a organização, David Fizdale e os outros jovens de nosso elenco”, assegurou o executivo.
