Após conquistar o ouro em Paris, Kevin Durant reagiu às críticas de Dennis Schroder à NBA. O armador alemão, afinal, indicou que a liga americana seria de entretenimento, enquanto o basquete europeu envolve mais inteligência. Como é de costume, o astro do Phoenix Suns usou o X (antigo Twitter) para rebater a comparação do craque da seleção da Alemanha.
“Entretenimento & QI”, escreveu Durant, com uma foto da seleção dos EUA com a medalha de ouro.
A crítica de Schroder serviu também como destaque ao basquete europeu. Isso porque, após a Alemanha perder para a Sérvia, ele quis justificar que os europeus praticam um estilo mais refinado e inteligente, enquanto a NBA seria baseada no entretenimento e atleticismo. Por isso, a liga dos EUA estaria dominada por jogadores da Europa.
“O basquete europeu não é entretenimento. É basquete de puro QI e pura tática. Realmente, caras de QI muito alto que sabem como jogar. Sérvia, Grécia, Espanha, França, Alemanha e tantos outros times por aí que sabem como jogar e são atléticos. Acho que há muitas pessoas da Europa na NBA que estão fazendo barulho”, comentou Schroder.
Embora Kevin Durant provoque, a afirmação de Dennis Schroder sobre a NBA não está completamente equivocada. Nas últimas seis temporadas, afinal, os MVPs não nasceram nos Estados Unidos. Foram eles: Nikola Jokic (três vezes), Giannis Antetokounmpo (duas vezes) e Joel Embiid (uma vez). O último, aliás, defendeu os EUA em Paris, mas nasceu em Camarões e também tem cidadania francesa.
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Além deles, outros grandes nomes se destacaram na última temporada. Entre os principais estão Luka Doncic, Victor Wembanyama, Shai Gilgeous-Alexander, Franz Wagner e Jamal Murray. Enquanto isso, jogadores que atuam na Europa, como Guerschon Yabusele, Mathias Lessort e Bruno Caboclo chamaram a atenção.
Portanto, o movimento de astros estrangeiros se dá pela universalização do basquete, que se comprova pelos resultados internacionais recentes. Na Copa do Mundo de 2023, por exemplo, a Alemanha faturou o ouro, enquanto os EUA sequer apareceu no pódio.
Além disso, nas Olimpíadas de Paris, o Team USA, mesmo com um elenco lendário, não teve um caminho tão fácil para conquistar o ouro. Nas semifinais, ao enfrentar a Sérvia, chegou a perder por 17 pontos e precisou de uma partida histórica de Stephen Curry para virar. Nas finais, por sua vez, teve momentos difíceis contra a França.
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