O Golden State Warriors teve um início de temporada desastroso, mas, sem desespero, a péssima impressão dos dois primeiros jogos da campanha parece ter sido deixada para trás. A equipe já está na zona de classificação para os playoffs e deu uma prova de força nos últimos dias ao derrotar o Los Angeles Lakers, atual campeão e detentor do melhor recorde da liga. Para o técnico Steve Kerr, esse tipo de resultado é a confirmação de que o potencial do Warriors é maior do que a maioria imagina.
“Todos dentro da organização estão empolgados com o elenco que formamos. São bons jogadores, esforçados e espertos. Nós não temos uma identidade coletiva ainda, óbvio, mas isso não me incomoda. Não me importa contra quem estamos jogando, pois esse é um momento de desenvolvimento interno. O importante é que sentimos que o potencial desse time é muito mais alto do que vimos até agora”, afirmou o experiente treinador, que já conquistou três títulos pela franquia de San Francisco.
As partidas iniciais da temporada de Golden State, ainda sem Draymond Green, foram marcadas para os torcedores pelas performances assustadoramente ruins de Andrew Wiggins e Kelly Oubre Jr. Desde então, por sorte, as coisas mudaram um pouco. O primeiro, especialmente, tem sido elogiado nos últimos jogos pelas atuações nos dois lados da quadra. Kerr garante que o desempenho não o surpreende e foi, na verdade, planejado durante os oito meses em que o time ficou parado.
“Nós nunca pedimos para Andrew mudar essa franquia. Só queríamos que defendesse, corresse a quadra e aproveitasse as oportunidades – o que já é mais do que capaz de fazer. Definimos a defesa, em especial, como a prioridade na offseason. Não acho que ele não fosse bom marcador em Minnesota, mas as pessoas olham mais para cá. Falei que queria que mirasse um dos quintetos ideais defensivos da liga e, hoje, sinto que respondeu ao pedido”, explicou o ex-armador, elogiando a postura do comandado.
Kerr já argumenta que o problema com Oubre, que errou os primeiros 35 arremessos de quadra que tentou fora do garrafão na temporada, estava muito mais no funcionamento coletivo da equipe do que em sua qualidade individual. “O início de Kelly foi muito mais produto de uma falta de ritmo e fluidez do time titular do que deficiência técnica. Isso é algo que estamos tentando ajustar com o tempo. Ele vai melhorar ainda mais conforme o crescimento do nosso grupo”, garantiu o veterano comandante.
Mas Kerr e qualquer torcedor sabe que o potencial do Warriors sempre estará atrelado, no fim das contas, ao desempenho do astro Stephen Curry – especialmente, depois da nova lesão de Klay Thompson. E, para o ex-MVP da liga, a temporada começou com altos e baixos. Ele já conseguiu quebrar seu recorde pessoal ao marcar 62 pontos em partida contra o Portland Trail Blazers, mas também enfrentou a pior noite da carreira nos arremessos de quadra em um jogo contra o Toronto Raptors.
“Estamos tentando encontrar um equilíbrio quando o assunto é Stephen: achar o meio termo entre deixá-lo buscar o seu melhor ritmo em quadra e ajudá-lo a chegar a esse patamar, enquanto ainda tentamos ser surpreendentes para as defesas. Afinal, todos sabem que ele será o motor de nosso ataque. Há dias em que ele força as coisas um pouco mais do que em outros. É normal. Estamos nos descobrindo como time ainda”, concluiu Kerr, projetando grandes feitos para o Golden State.
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