Quem é o melhor time da liga no momento? É para responder essa pergunta que esse espaço vai existir, quinzenalmente, no Jumper Brasil a partir de agora. Bem-vindos à quarta edição da atual temporada do Jumper Power Ranking, a lista de forças da NBA realizada pelo nosso site, que aborda a ascensão do Brooklyn Nets no ranking apoiado por seu trio de astros como destaque.
Já se passou mais de um mês da chegada de James Harden ao Nets, mas ainda é difícil falar em um trio de astros efetivo: o novo reforço entrou em quadra com Kyrie Irving e Kevin Durant por apenas sete partidas e atuaram um total de 186 minutos juntos. Ainda é muito pouco, mas é o que temos para hoje. Logicamente, se separarmos a minutagem deles apenas em duplas, os dados disponíveis aumentam – e a amostragem para análise também ganha mais corpo.
Hoje, o Nets é dono do ataque mais eficiente da liga (118.2 pontos anotados a cada 100 posses) e a sétima pior marcação da NBA (113.4 pontos cedidos por 100 posses). Mas, nas formações que combinam os três astros, os números ofensivos do time “disparam” comparado a um ataque que já é o mais poderoso do basquete atual. Basicamente, o que já era ótimo torna-se virtualmente imparável. Observem os índices:
X | Jogos | Minutos | Eficiência ofensiva | Eficiência defensiva | Saldo de eficiência |
Durant/Irving/Harden | 7 | 186 | 122.4 | 114.0 | +8.4 |
Durant/ Publicidade
Irving |
14 | 457 | 119.9 | 109.4 | +10.5 |
Irving/
Harden |
16 | 444 | 122.7 | 114.5 | +8.2 |
Harden/ Publicidade
Durant |
9 | 268 | 123.5 | 113.1 | +10.4 |
Os números ainda melhores de eficiência ofensiva, que evidenciam o potencial do trio no ataque, são tão bons que “soterram” uma defesa que não deixa de estar entre as piores da liga. O saldo de eficiência mostra que, na prática, o ataque do Nets é bom o bastante para tanto fazer que sejam uma equipe extremamente deficitária na defesa. E o grande ponto é que isso trata-se simplesmente do primeiro passo dessa parceria: a tendência é que o tempo trate de melhorar.
Então, sem mais delongas, aqui está a quarta edição do Jumper Power Ranking 2021:
30. Minnesota Timberwolves (7-26)
Variação: -1 (29o)
A demissão de Ryan Saunders passou longe de ser uma surpresa: o Timberwolves tem a pior campanha da temporada e, apesar dos inúmeros desfalques, o trabalho do jovem técnico simplesmente não andava. O que surpreendeu, na verdade, foi a informação da chegada de Chris Finch (auxiliar do Toronto Raptors) como novo treinador. A última vez que uma equipe havia contratado o assistente de um adversário para assumir seu time com a temporada em andamento aconteceu em janeiro de 2009 (com Lionel Hollins no Memphis Grizzlies).
29. Detroit Pistons (9-24)
Variação:-1 (28o)
A concorrência para ser all-star no Leste foi pesada nesse ano e já imaginávamos que seria difícil que o principal jogador do pior time da conferência conseguisse uma vaga. Mas o técnico do Pistons, Dwane Casey, já avisou que está preparado para promover fortes campanhas por Jerami Grant nos próximos Jogo das Estrelas. “Jerami será um astro, não importa se vai acontecer agora ou no futuro. E garanto que vou trabalhar duro até que isso se concretize”, cravou o experiente treinador.
28. Houston Rockets (11-20)
Variação: -6 (22o)
Lá no início da temporada, o Rockets acertou uma troca para adquirir Kevin Porter Jr. junto ao Cavs. Lembra? Pois é, parece que os texanos possuem grandes planos para o problemático jovem. De acordo com Kelly Iko, do site The Athletic, o treinador Stephen Silas visualiza o prospecto como um armador nos moldes de James Harden e pretende entregar-lhe a função de criador primário da segunda unidade da equipe assim que a temporada da G-League terminar. E aí, você também confiaria no garoto?
27. Cleveland Cavaliers (12-21)
Variação: -1 (26o)
O Cavaliers tomou uma decisão nada surpreendente ao afastar Andre Drummond para entregar a titularidade nas mãos de Jarrett Allen. E, nos primeiros seis jogos do jovem pivô, nada a reclamar pelo torcedor: ele teve médias de 18.9 pontos, 13.8 rebotes e 2.3 tocos por noite. Mais importante, a equipe de Ohio marcou impressionantes 11.4 pontos a mais por 100 posses de bola (e sofreu 3.1 pontos a menos também) enquanto o futuro agente livre esteve em quadra. Parece óbvio que Cleveland encontrou seu pivô em longo prazo.
26. Sacramento Kings (13-20)
Variação:-10 (16o)
Trouxemos, na última edição do ranking, a informação de que o Kings estava vivendo uma sequência de sete vitórias em oito partidas somente pela terceira vez desde 2008. Desde então, basicamente, a equipe só perdeu: eles acabaram de dar fim a uma série de nove resultados negativos seguidos. Façamos, então, o caminho contrário: quantas sequências de, no mínimo, oito reveses o time de Sacramento já viveu desde 2008? Foram depressivas dez séries, distribuídas em sete temporadas diferentes.
25. Orlando Magic (13-20)
Variação:+2 (27o)
Não há como escapar do óbvio: a péssima campanha do Magic tem sido ocasionada pelo volume quase inacreditável de lesões que o elenco sofreu até agora. Azar faz parte. Mas um problema antigo da equipe também está em ação: a falta absoluta de espaçamento. Hoje, o time de Orlando é a oitavo pior da liga tanto em número de tiros de três pontos tentados, quanto em aproveitamento deles. Só outros dois times conseguem estar entre os oito piores nos dois quesitos ao mesmo tempo: Cavaliers e… o Los Angeles Lakers.
24. Washington Wizards (12-18)
Variação: +6 (30o)
Com a demissão de Ryan Saunders, Scott Brooks tornou-se um dos grandes candidatos a ser o próximo técnico a “cair” na liga. O trabalho do criticado treinador, no entanto, é defendido com afinco pelos atletas a cada entrevista. “Estamos no caminho certo como time e as vitórias estão vindo. Acredito que seja preciso dar crédito ao técnico, pois ele não recebe o devido respeito. Quando perdemos, todos cobram-no. Quando vencemos, ninguém o cita. É uma covardia com seu trabalho”, desabafou Russell Westbrook.
23. Oklahoma City Thunder (14-19)
Variação: +2 (25o)
Os ataques da NBA, obviamente, não vivem só de grandes arremessadores. Excelentes infiltradores, slashers que quebram defesas e conseguem forçar as defesas a reagirem, são tão importantes para uma ofensiva quanto espaçadores. E, entre tantos craques e superatletas, quem mais possui drives por jogo é Shai Gilgeous Alexander (25.2). Até mais simbólico: o ala-armador tem o terceiro maior aproveitamento de arremessos a partir dessas investidas no TOP 20 do quesito, atrás de Luka Doncic e Devin Booker.
22. Atlanta Hawks (14-19)
Variação:-1 (21o)
Uma das atuações mais aleatórias da temporada ocorreu pelo Hawks nos últimos dias, aproveitando o péssimo momento do Boston Celtics: Danilo Gallinari saiu do banco de reservas para fazer dez cestas de três pontos e liderar a vitória da equipe da Geórgia. Esse não foi apenas o recorde pessoal do italiano na liga, mas também a maior marca da história da franquia e transformou-o só no terceiro jogador a converter dez arremessos de longa distância iniciando um jogo como reserva – ao lado de J.R. Smith e Donnyel Marshall.
21. New Orleans Pelicans (14-18)
Variação: -2 (19o)
O que o Pelicans e o Nets têm em comum? Ambos não são bons times defensivos, mas, nesse momento, conseguem ter um ataque tão absurdamente produtivo que compensa essas dificuldades na marcação. Em fevereiro, a equipe acumula a segunda pior defesa da liga em eficiência enquanto sofre (absurdos) 120.1 pontos por 100 posses de bola – só o Cavs cedeu mais pontos. A questão é que o ataque da Louisiana, ao mesmo tempo, é o mais eficiente do mês: anota (absurdos novamente) 123.1 pontos por 100 posses.
20. Charlotte Hornets (15-17)
Variação: +5 (25o)
Discretamente, o Hornets vem contrariando as expectativas e possui a melhor chance de voltar aos playoffs em cinco anos – sim, a última aparição de Charlotte no mata-mata foi em 2016. Essa equipe já não é mais uma rodada bônus para o resto da NBA. “Nós ainda temos mais derrotas do que vitórias, mas sinto que abrimos os olhos de adversários por nossa melhoria e potencial futuro. Tentamos provar nosso valor importante aqui e sinto que, chegando aos playoffs, estaremos fazendo isso”, afirmou o ala Miles Bridges.
19. Chicago Bulls (15-17)
Variação:+5 (24o)
Zach LaVine conseguiu: ele pode finalmente dizer que é um all-star, após ter sido eleito um dos reservas pelos técnicos da liga. E, para Luke Walton, a inédita convocação pode ser só o primeiro dos reconhecimentos que o astro merece nesse ano. “Para mim, Zach é o favorito para o prêmio de atleta que mais evoluiu nessa temporada. E isso tem um grande significado, pois já era um ótimo jogador antes. Ele está atuando como um astro da liga e pontuando de todas as formas imagináveis”, exaltou o treinador do Kings.
18. Memphis Grizzlies (14-15)
Variação: -5 (13o)
Você pode até ter esquecido, mas Justise Winslow integrava o elenco do Grizzlies desde o ano passado. E, depois de mais de 400 dias sem jogar, o versátil ala finalmente fez a sua estreia pela equipe do Tennessee no último final de semana: anotou médias de 7.0 pontos e 5.3 rebotes nas três primeiras partidas disputadas. “Esse cara tem um futuro brilhante pela frente conosco, pode apostar. Ele vai voltar ao normal muito, muito em breve”, assegurou o técnico Taylor Jenkins, muito otimista com o novo reforço.
17. New York Knicks (16-17)
Variação:+6 (23o)
Julius Randle foi eleito para o Jogo das Estrelas e encerrou um jejum de três anos do Knicks sem ter um representante na partida festiva – o último selecionado havia sido Kristaps Porzingis, em fevereiro de 2018. E, apesar das fracas equipes formadas pelos nova-iorquinos em tempos recentes, esse intervalo sem um all-star é extremamente raro na franquia: o time só passou duas vezes na história por um triênio sem jogador convocado para o evento (de 1997 a 2000 e de 2001 a 2010).
16. Indiana Pacers (15-16)
Variação: -3 (13o)
Domantas Sabonis precisou esperar um pouco mais do que imaginava, certamente, para ser oficializado como um all-star: ele foi “esnobado” pelos treinadores da liga e acabou escolhido pelo comissário Adam Silver para substituir o contundido Kevin Durant. Para o ala-pivô, a seleção tardia teve motivo duplo de comemoração: além do reconhecimento, ele era um dos atletas com bônus contratual ligado à participação no Jogo das Estrelas. A notícia, no fim das contas, rendeu US$1.3 milhão a mais nos bolsos do líder do Pacers.
15. Dallas Mavericks (15-16)
Variação:-1 (14o)
Rick Carlisle notabiliza-se por montar equipes muito mais sólidas e até conservadoras do que espetaculares e surpreendentes. Duas estatísticas que podem exemplificar esse tipo de abordagem são as taxas de erros de ataque e rebotes ofensivos. Hoje, o Mavericks é o terceiro time com menor índice de turnovers da liga – prefere não correr riscos do que ousar na criação de jogadas. É ainda o quarto com menor taxa de rebotes ofensivos da temporada – prefere voltar para defender em bloco do que brigar na tábua.
Não por acaso, seus adversários tem o sexto menor volume de jogadas em transição da NBA: correspondem a apenas 14.3% dos lances dos oponentes do Mavs.
14. Boston Celtics (16-17)
Variação: -5 (9o)
O ataque do Celtics tem sido especialmente sofrível de se acompanhar nos últimos jogos e, como bem observou o analista Zach Lowe (ESPN), o número de passes trocados pelos times de Boston vem caindo recentemente. Na temporada 2016-17, a equipe registrou a terceira maior média de passes por partida (324.3) e, desde então, esse índice diminuiu ano após ano, progressivamente. O atual elenco celta só dá 281.4 passes por partida, a apenas 22a maior média da NBA no momento. Não é uma fase, nesse sentido, mas sim um processo.
13. Toronto Raptors (17-17)
Variação: +2 (15o)
Por mais que seja um armador baixo, Fred VanVleet é considerado um bom armador por fãs e analistas. O que muitos não sabem é que, do ponto de vista estatístico bruto, ele é ainda mais impressionante do que no “visual”. VanVleet é o guard com a segunda maior média de roubos de bola (1.7), atrás de T.J. McConnell. Mais surpreendente, o atleta de 27 anos é o quarto guard com mais tocos por jogo (0.8) na temporada, sendo superado pelos significantemente mais altos e atléticos Ben Simmons, Mathisse Thybulle e Josh Jackson.
12. Denver Nuggets (17-15)
Variação:-4 (8o)
Os livros de recordes da NBA foram reescritos pelo Nuggets na terça-feira passada por conta de uma marca impressionante. A franquia do Colorado derrotou o Portland Trail Blazers em uma noite onde foi superado em vários quesitos, mas cometeu apenas um erro de ataque no duelo inteiro. Cinco equipes na história da liga já haviam terminado uma partida com dois desperdícios de bola, mas nunca houve registro de um só. É o novo recorde de todos os tempos na liga.
Ah, e isso distribuindo 25 assistências no confronto. Obviamente, nenhuma equipe na história também havia conseguido dar 25 passes decisivos para cada erro em um jogo da NBA.
11. Portland Trail Blazers (18-14)
Variação: -1 (10o)
Quem é o melhor armador da NBA? Essa é uma pergunta que sempre levanta debates, com o absurdo nível de talento que a posição dispõe atualmente – talvez, como nunca na história da liga. Quer dizer, não há debate quando se faz essa questão em Portland. “É óbvio que Damian Lillard é o melhor armador da liga. Os números falam por si só e seu impacto em nossa campanha vitoriosa, o que tem feito dentro e fora de quadra, é inacreditável. E digo mais: os jogadores sabem disso”, sentenciou o técnico do Blazers, Terry Stotts.
10. Golden State Warriors (19-16)
Variação: +2 (12o)
O Warriors vive um momento discretamente especial na temporada: pela primeira vez, o time emplacou uma série de três vitórias consecutivas e está próximo de entrar na zona de classificação direta para os playoffs. “O nosso vestiário está quieto e acho que isso é ótimo. É um bom sinal. Quer dizer que vencemos três partidas seguidas e ninguém está muito feliz com isso. Significa que todos aqui sabem que podemos jogar ainda melhor e há mais coisas boas por vir para a nossa equipe”, avisou o treinador Steve Kerr.
9. San Antonio Spurs (16-12)
Variação: +2 (11o)
O torcedor de futebol brasileiro criou a figura do treinador que escala mal para substituir bem. As más línguas dirão que o lendário Gregg Popovich está incorporando um pouco desse personagem: a formação que o Spurs mais utilizou na temporada é um desastre nessa temporada. O quinteto formado por LaMarcus Aldridge, Keldon Johnson, DeMar DeRozan, Lonnie Walker IV e Dejounte Murray atuou 219 minutos e perdeu para seus adversários por 12.5 pontos por 100 posses de bola.
E o que é pior, no fim das contas? Nenhuma outra formação de San Antonio esteve mais de 85 minutos em quadra.
8. Miami Heat (16-17)
Variação:+12 (20o)
O Heat embalou! A equipe de Miami conquistou cinco vitórias seguidas e, de repente, já está a apenas 0.5 jogo de entrar na zona de mando de quadra do Leste. Isso diz muito sobre a competitividade na conferência? Sim, é verdade. No entanto, nesse intervalo, o time tem sido bastante produtivo nos dois lados da quadra: é um dos três que está no TOP 10 em eficiência ofensiva e defensiva no recorte das últimas cinco partidas da atual temporada. Os outros são o dominante Utah Jazz e o emergente Phoenix Suns.
7. Phoenix Suns (21-11)
Variação: -1 (6o)
Chris Paul e Devin Booker estarão juntos representando o Suns no Jogo das Estrelas, em Atlanta. Isso, por si só, já representa história: é a primeira vez que a equipe do Arizona terá uma dupla no evento desde 2010, com os ídolos Steve Nash e Amare Stoudemire. Para o veterano armador, porém, a 11a convocação para a partida festiva tem mais um sabor especial. Ele igualou os lendários Shaquille O’Neal e Moses Malone como únicos atletas da liga a serem eleitos all-stars por quatro equipes diferentes na carreira.
6. Milwaukee Bucks (20-13)
Variação: -1 (5o)
Não é de hoje, a estratégia defensiva do Bucks tem sido defender arremessos de dois pontos – próximos da cesta, especialmente – a todo custo e deixar que os oponentes tentem derrotá-lo na linha de três. Isso já não funciona tão bem ultimamente, mas o time não abandona o expediente. O time do Wisconsin é a que mais contesta tiros de dois pontos na NBA (37.5 arremessos por jogo), mas, ao mesmo tempo, é a quarta equipe que mais cede chutes de longa distância em média para os seus rivais (37.9).
5. Philadelphia 76ers (22-11)
Variação:-2 (3o)
O Sixers possui uma das cinco melhores defesas da liga desde dezembro e há diversos segredos por trás desse ótimo desempenho. Depois de vitória recente contra o Chicago Bulls, o técnico Doc Rivers entregou um deles: o jovem Matisse Thybulle. “Quando você pode marcar um cara como Zach LaVine sem dobras, isso ajuda o balanço defensivo na quadra inteira e faz com que seja um time defensivo muito melhor. Nossa estratégia é sempre forçar as referências adversárias a enfrentar Joel Embiid no garrafão e Matisse faz isso muito bem”, revelou o treinador.
4. Los Angeles Lakers (23-11)
Variação:-2 (2o)
Estamos vivendo um dos raros momentos em que um time atual campeão com LeBron James passa por problemas: o Lakers perdeu cinco dos seus últimos sete jogos e caiu para a terceira posição do Oeste. Essa fase acontece, compreensivelmente, durante a ausência de Anthony Davis. Os angelinos tiveram a terceira pior ofensiva da NBA nas últimas sete partidas e, não por coincidência, o astro é quem possui o maior índice de eficiência ofensiva na rotação de Frank Vogel: o time marca 115.3 pontos por 100 posses de bola com o ala-pivô em quadra.
3. Los Angeles Clippers (24-11)
Variação: +1 (4o)
O Clippers tem sido, consistentemente, um dos quatro ataques mais eficientes da liga desde os primeiros dias da temporada. E isso pode ser explicado porque não se trata somente de um time que arremessa muito bem, mas também rápido e com bastante convicção: os angelinos lideram a liga em índice de conversão de tiros em catch and shoot com bastante folga (45.3%). São o segundo elenco com maior média de cestas nesse tipo de condição (11.2) mesmo sendo apenas o 13o com mais tentativas.
2. Brooklyn Nets (21-11)
Variação:+5 (7o)
Nos últimos dias, o Nets finalizou uma viagem pela conferência Oeste em que conseguiu vitórias nos cinco jogos disputados mesmo na ausência de Kevin Durant. Os adversários foram quatro times que estariam nos playoffs hoje, incluindo a dupla de Los Angeles, e três das seis defesas mais eficientes da NBA. Os nova-iorquinos anotaram absurdos 125 pontos por 100 posses de bola nesses duelos e acertaram igualmente absurdos 45.3% dos arremessos de longa distância tentados no período. Assim não dá para brincar!
1. Utah Jazz (26-7)
Variação:+1 (2o)
Os torcedores de outras equipes e fãs casuais podem ver o Jazz na primeira posição do ranking pela segunda edição seguida e pensar que a “queda” é questão de tempo. Pode até ser, mas os atletas da liga estão atentos ao líder absoluto do Oeste. “É um time tão divertido! O basquete flui facilmente em suas partidas e o jogo parece simples. Atuando com a confiança que estão mostrando hoje, é simplesmente difícil derrotá-los. Utah é o melhor time do Oeste, com certeza”, exaltou o atual MVP da liga, Giannis Antetokounmpo.