Jumper Brasil discute – Você faria essa troca?

Integrantes do site debatem alguns dos nomes especulados no mercado de trocas da NBA

Fonte: Integrantes do site debatem alguns dos nomes especulados no mercado de trocas da NBA

Trocas podem acontecer até fevereiro, mas, anualmente, a temporada de rumores da NBA se aquece mesmo a partir de 15 de dezembro. A data marca a liberação para o fechamento de negociações envolvendo os atletas contratados como agentes livres na offseason anterior. Assim, todos passam a ser elegíveis para mudar de time e as transações ficam facilitadas. Hoje, nós vamos discutir alguns dos nomes mais comentados no mercado.

Nesta semana, o Jumper Brasil reuniu cinco de seus integrantes para analisar quais dos jogadores especulados valeriam o esforço de uma transação. Por quem dos cinco atletas que selecionamos você faria uma troca? Nossa equipe opina…

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1. Você faria uma troca para adquirir Deron Williams (Brooklyn Nets)?

Vinicius Donato: Sim. O contrato é pesado, mas o talento ainda está lá. Esta pode ser a última chance de Deron alcançar um título e uma troca para um contender até pode ser uma boa. A dificuldade está em arrumar uma equipe competitiva com flexibilidade para assumir seu salário.

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Gustavo Lima: Não. Deron não é nem sombra do jogador que rivalizava com Chris Paul há alguns anos pelo título de melhor armador da NBA. As contusões de tornozelo limitaram-no muito e seu contrato (US$63 milhões por três anos) assusta. Simplesmente não vale a pena sacrificar espaço na folha salarial por um atleta decadente e caro.

Luiz Fernando Teixeira: Sim. Apesar de Deron não ser mais um dos melhores armadores da liga e seu contrato não ser favorável, ainda tem qualidades para ser um titular sólido e pode ser uma aposta que dê certo.

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Gustavo Freitas: Não, mas é uma opção válida. Seu salário atrapalha e o histórico de lesões não ajuda em nada, lógico. Deron está em meio a uma grande temporada, porém, e consegue boas atuações mesmo em uma equipe ruim.

Ricardo Stabolito Jr.: Não. Deron faz sua melhor temporada em anos: equilibrado, seguro e eficiente, apesar de nada espetacular. Infelizmente, seu contrato é proibitivo. Ele está bem, mas não bem o bastante para justificar assumir seus mais de US$20 milhões anuais até 2017.

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2. Você faria uma troca para adquirir Brandon Jennings (Detroit Pistons)?

Vinicius Donato: Não. A posição de armador é uma das mais “recheadas” da NBA atualmente. Há talento de sobra disponível e praticamente todos os times já têm um atleta de alto nível para a função em seu elenco. Dispenso Jennings.

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Gustavo Lima: Não. Armador egoísta que arremessa mal e, ainda por cima, tem mais dois anos de contrato (US$16.3 milhões a receber). Eu não iria prejudicar minha folha salarial para ter um peladeiro como Jennings.

Luiz Fernando Teixeira: Não. Ele peca pela falta de maturidade em quadra neste momento da carreira e, apesar do potencial para ser um dos melhores jogadores de sua posição, ainda não sabe diferenciar o momento de pontuar e envolver os companheiros. O salário também não é muito atraente.

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Gustavo Freitas: Não, de forma alguma. Um armador precisa, antes de tudo, conduzir seu time: criar jogadas para outros e selecionar muito bem seus próprios arremessos. Jennings faz exatamente o contrário.

Ricardo Stabolito Jr.: Não. Jennings joga basquete aos seus próprios termos e, embora tenha uma ou duas grandes atuações por mês guardadas na cartola, não tenho a impressão que faça quem joga ao seu lado melhor. Pode resolver jogos, mas sozinho.

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3. Você faria uma troca para adquirir Dion Waiters (Cleveland Cavaliers)?

Vinicius Donato: Sim. Waiters tem cara de “sexto homem” na NBA e, assim que fizer os ajustes necessários, será um dos candidatos ao prêmio de melhor na função. Várias equipes precisam de um pontuador nato vindo do banco e ele é o homem certo para o trabalho.

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Gustavo Lima: Sim. Waiters é novo, tem condições de aprimorar-se e ainda está no salário de novato. Ele seria titular em vários times. O cenário ideal seria uma equipe em que pudesse ter a bola nas mãos, o que não parece ser o caso do Cavaliers de LeBron James e Kyrie Irving.

Luiz Fernando Teixeira: Sim. Provavelmente, como sexto homem. Em alguns anos e com o sistema certo, Waiters pode ser um dos melhores combo guards da NBA. No momento, ele é apenas uma versão piorada de Monta Ellis, sem o necessário para carregar um time.

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Gustavo Freitas: Não. Se eu estou com um time em construção e preciso de um ala-armador, Waiters certamente não é minha primeira opção no mercado – embora seja, no fim das contas, um bom jogador.

Ricardo Stabolito Jr.: Sim. Apesar da postura e hábitos ruins em quadra, Waiters tem muita qualidade e potencial. Não é fácil encontrar alguém que possa criar o próprio arremesso hoje em dia. Ele precisa saber a diferença entre os chutes que pode e deve tentar, pegar gosto por passar a bola e explorar sua capacidade de criar para outros, mas isso pode ser ensinado. Talento, não. Ainda no contrato de calouro, a aposta vale.

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4. Você faria uma troca para adquirir J.R. Smith (New York Knicks)?

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Vinicius Donato: Não. Há melhores opções para sua posição no momento. Smith é um grande pontuador e já demonstrou isso em várias ocasiões, mas não está em sua melhor fase e luta contra lesões.

Gustavo Lima: Não, de jeito nenhum. Smith é um “fanfarrão” dentro e fora de quadra. Atleta indisciplinado e peladeiro não teria chance no meu time. Passo.

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Luiz Fernando Teixeira: Depende muito do momento que ele vive. Quando está motivado e confiante, Smith é um dos melhores scorersda liga. Quando não está, é só um peladeiro em busca de pontos. O risco é muito grande.

Gustavo Freitas: Não, de jeito nenhum. Como eu vou fazer uma troca por um jogador ruim de vestiário, complicado no tratamento diário e que parece ter perdido o arremesso em algum lugar no passado? Simplesmente não.

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Ricardo Stabolito Jr.: Não. Smith até tem um contrato razoável e talento nunca foi problema, mas é um trem desgovernado em quadra.

 

5. Você faria uma troca para adquirir Lance Stephenson (Charlotte Hornets)?

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Vinicius Donato: Sim. Stephenson é jovem e versátil. Rumores recentes apontam seu suposto efeito negativo no vestiário e junto aos companheiros de elenco. Talvez, outro ambiente seja suficiente para o ala-armador retomar as grandes atuações da última temporada.

Gustavo Lima: Sim. Stephenson já mostrou em Indiana que pode ser muito útil nos dois lados da quadra. Em Charlotte, está deslocado por não conseguir “coexistir” com Kemba Walker. Ele seria muito mais eficiente atuando com um armador que desse a liberdade para atuar com a bola nas mãos, como George Hill. Além disso, seu contrato é bem aceitável.

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Luiz Fernando Teixeira: Sim, dentro de condições específicas. Ele precisaria entender que não é o astro da equipe, não é necessário todo o teatro com que se acostumou a fazer para fazer trash talk e estar rodeado por um grupo de veteranos prontos para orientá-lo – como teve em Indiana.

Gustavo Freitas: Sim. Jovem, talentoso e mostrou muito serviço nos tempos de Pacers. Tem uma aura de J.R. Smith nele, mas, talvez, um bom treinador possa segurar o seu ímpeto.

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Ricardo Stabolito Jr.: Sim. Stephenson ainda é jovem, já atuou em alto nível por um finalista de conferência e acabou de assinar um contrato bem “amigável”. O Hornets está desistindo cedo dele e trocando um grande talento em seu pior momento na carreira, em baixa. A recompensa supera o risco – e muito, para mim.

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