Fonte: Zach Beeker / AFPO Oklahoma City Thunder protagonizou uma das “zebras” do play-in nessa quarta-feira. O jovem time surpreendeu o New Orleans Pelicans e, assim, vai disputar a última vaga do Oeste nos playoffs. Uma vitória, aliás, acompanhado de recorde de um dos seus garotos. Josh Giddey superou Derrick Rose para tornar-se o atleta mais jovem da história da NBA a anotar 30 pontos em um jogo de pós-temporada.
“Josh teve uma ótima atuação, para começar. Ele foi uma força, nos dois lados da quadra, para o time. Nós sabíamos que eles iriam pressionar para tirar a bola de Shai [Gilgeous-Alexander], pois é o que costumam fazer. Josh aproveitou-se dessa situação e, mais do que isso, fez o que a equipe necessitava. Foi incrível”, exaltou o técnico Mark Daigneault, depois de vitória por 123 a 118.
Giddey marcou 31 pontos contra o Pelicans, mas não foi só isso. Ele ficou perto de um triplo-duplo, pois também pegou nove rebotes e distribuiu dez assistências. Acertou 11 de 22 arremessos de quadra e, além disso, fez três cestas de longa distância. O australiano só havia tentado 22 tiros de quadra e converteu tantas bolas de três em três de 76 jogos da temporada regular.
“Sinto que, antes de tudo, estou crescendo nessa liga aos poucos. E esse é o tipo de jogo em que você quer competir quando ganha projeção. Eu sempre imaginei como seria o meu primeiro jogo de playoffs, por exemplo. E, por fim, isso foi tão bom quanto poderia sonhar”, celebrou o jogador de 20 anos e 184 dias de idade. Assim, ele assumiu o recorde de Rose por só 12 dias a menos.
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Coadjuvante
Diferente de Derrick Rose naquela época, Josh Giddey é um dos coadjuvantes do seu time. No entanto, diante do desenho da partida, ele assumiu o espaço como referência ofensiva. O Pelicans limitou Gilgeous-Alexander a só sete pontos no primeiro tempo, embora acabaria a partida com 32. O comportamento da jovem referência foi uma inspiração para o australiano.
“Quando o seu líder opera de forma tão controlada, mesmo em uma situação tão frustrante, é exemplar para todos. Seria fácil para Shai voltar do intervalo, por exemplo, ‘forçando’ as coisas. Mas ele não é assim, pois quer que a bola venha naturalmente para as suas mãos. A atuação de hoje diz muito sobre o quão bom Shai é”, reverenciou Giddey.
Gilgeous-Alexander reconhece que não foi um jogo divertido para si, mas orgulhou-se da sua postura. “Eu tento liderar pelo exemplo, certamente. Já joguei algumas partidas de playoffs e sou um dos mais experientes do elenco, então precisava mostrar isso. Você precisa, sobretudo, fazer o que é preciso para vencer. Não importa se é o que você quer ou não”, concluiu o ala-armador.
Desenvolvimento
Ter a chance de chegar aos playoffs é um grande resultado para o Thunder. Em primeiro lugar, a idade do time não sugeria ambições tão altas. A equipe admitia que ainda está em um processo de reconstrução e, como resultado, pensava em reunir jovens talentos. O novato Chet Holmgren, para piorar, sequer entrou em quadra. Por isso, Giddey está confiante no futuro – com ou sem o oitavo lugar.
“Antes da temporada, todos tinham as suas opiniões e expectativas sobre a nossa equipe. Isso é normal. No entanto, dentro do vestiário, sabíamos do que éramos capazes. Chegamos aqui porque acreditamos em nossa capacidade. E, contanto que sigamos no caminho certo, a franquia vai estar em ótimas mãos por muito tempo. Afinal, só temos a crescer”, garantiu o jovem australiano.
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