Jornalista detona temporada de Deandre Ayton no Blazers

Jason Quick, do portal The Athletic, critica desempenho do pivô bahamense

temporada Deandre Ayton Blazers Fonte: Steph Chambers / AFP

O jornalista Jason Quick, do portal The Athletic, detonou a temporada de Deandre Ayton no Portland Trail Blazers. De acordo com o insider, os primeiros meses do pivô na franquia do Oregon foram caracterizados por ‘atrasos e acessos de raiva’. No mês passado, por exemplo, ele foi desfalque em um duelo porque ficou preso em casa durante uma nevasca. Ao comentar a timidez do Blazers na trade deadline, Quick afirmou que a equipe deveria ter negociado Ayton.

“Eu teria gostado de algo ousado: uma troca de Deandre Ayton. Embora o nível de jogo dele tenha melhorado. Seus primeiros meses em Portland foram definidos por atrasos e acessos de raiva, de acordo com fontes da equipe. Além disso, há uma estranha semelhança com Hassan Whiteside, ex-pivô do Blazers. Ou seja, as estatísticas pareciam boas, mas tiveram pouco ou nenhum impacto no jogo. Enfim, quanto mais rápido o Blazers conseguir se livrar de Ayton, mais cedo acreditarei que esta franquia está indo na direção certa”, comentou o repórter.

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Com um contrato máximo, Deandre Ayton chegou ao Blazers quando faltava um mês para o início da temporada 2023/24. Primeira escolha do Draft de 2018, o atleta bahamense defendeu o Phoenix Suns por cinco campanhas. Mas, Ayton não correspondeu às expectativas e decepcionou. A apatia em quadra sempre foi a maior crítica feita ao jogador. Assim, a franquia do Arizona perdeu a paciência e trocou o pivô, no último mês de setembro.

Em Portland, Ayton esperava ter um recomeço na carreira. O jogador, inclusive, se apresentou ao novo time demonstrando muita animação. Entre outras coisas, o pivô disse que era o ‘DominAyton’. Portanto, uma alusão a uma suposta dominância em quadra, algo que ninguém viu até hoje na NBA.

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“Eu disse aos rapazes que mudarei a narrativa. Estou em uma franquia que me quer e que deseja o meu sucesso. Haverá muito mais coragem e muito mais domínio este ano. Enfim, eu trago dominância. Meu nome é ‘DominAyton’. Tudo isso é maravilhoso, cara. Estou muito agradecido por estar aqui. Essas instalações são lindas e, certamente, estou preparado para jogar. Aliás, eu sinto como se tivesse saído do Draft de novo”, afirmou o pivô de 25 anos.

No entanto, Ayton passa longe de ser dominante. O jogador, aliás, tem a pior média da carreira em pontos (13,8). Em contrapartida, está pegando 10,2 rebotes por jogo. Ou seja, tem um duplo-duplo de média.

Mas, o time é um dos piores da liga. Afinal, ocupa o penúltimo lugar da Conferência Oeste. Além disso, Portland tem a segunda pior eficiência ofensiva e é o quinto time que mais sofre pontos no garrafão. Como Quick disse acima, os números do pivô são vazios. Desse modo, a temporada de Deandre Ayton pelo Blazers é discreta.

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Mesmo com atuações pouco vistosas, o pivô não vê motivos para ter o seu status questionado. Segundo Ayton, ele é merecedor de um contrato máximo na NBA. O jogador vai receber US$102 milhões em salários até 2026.

“Eu sou um jogador de contrato máximo nesta liga. E nada mudou, pois está assinado e vai continuar assim. Por isso, no fim das contas, sei que não tenho nada a provar para ninguém”, sentenciou o jogador, em entrevista ao portal Basketball Inteligence.

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DominAyton?

Ayton recebeu o contrato máximo do Suns, em 2022, mais como um tipo de estratégia na NBA do que convicção. Na época, ele teve uma oferta do Indiana Pacers e, como resultado, a franquia do Arizona precisava cobri-la para não perder o pivô. A equipe de Phoenix igualou a proposta, mas negociou o jogador um ano depois.

No Blazers, a expectativa de ‘DominAyton’ não passou da apresentação. No entanto, ele não vê isso como um problema.

“A minha prioridade é mostrar como a nossa equipe pode se aproveitar do respeito que recebo dos oponentes. Afinal, eu não preciso ser o pontuador para causar impacto nos jogos. As defesas reagem a qualquer movimentação ofensiva minha, pois reconhecem como trabalhei desde que cheguei à NBA. Então, tudo gira em torno de mais do que apenas cestas”, argumentou Ayton.

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“Eu faço muitas coisas no ataque que pressionam as marcações. Faço bloqueios, finalizo pick-and-rolls, pego rebotes ofensivos. As defesas precisam reagir por causa da ameaça que represento no garrafão. Os nossos jovens, portanto, só devem entender como jogar quando estou no centro das ações. Posicionar-se bem para os arremessos e fazer os passes extras, por exemplo”, explicou o pivô.

O treinador Chauncey Billups até assume parte da culpa porque Ayton não se tornou a força dominante que esperavam no Blazers.

“Deandre tem sido ótimo quando possui oportunidades de ‘explodir’ e dominar os jogos. Mas não foram tantas chances assim. Isso é algo em que devemos trabalhar, pois ainda temos uma equipe bem jovem que tenta encontrar o caminho das vitórias”, reconheceu.

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