Jordan considera Isiah Thomas o segundo melhor armador da história

Para o maior jogador de todos os tempos, o rival Isiah Thomas só fica atrás de Magic Johnson

Jordan Isiah Thomas Fonte: Tim Nwachukwu / AFP

A rivalidade entre Michael Jordan e Isiah Thomas marcou a NBA na década de 80 e início dos anos 90. Afinal, Chicago Bulls e Detroit Pistons travaram batalhas épicas nos playoffs da Conferência Leste. Mesmo com toda essa animosidade, tanto dentro quanto fora da quadra, o maior jogador de todos os tempos tem um profundo respeito pela lenda do Pistons. De acordo com Stephen A. Smith, da ESPN, Jordan lhe confidenciou que considera Thomas o segundo melhor armador da história.

“É uma farsa que você, Isiah, esteja em 27º lugar (no ranking divulgado recentemente pela ESPN). O Michael Jordan me disse, pessoalmente, que você é o segundo maior armador da história do basquete, atrás apenas de Earvin Magic Johnson. Assim, todo mundo sabe o nível de respeito e reverência que você merece”, disse o analista ao ex-jogador.

Pela equipe de Detroit, Thomas foi bicampeão da NBA (1989 e 1990). Além disso, ele foi selecionado 12 vezes para o All-Star Game e eleito MVP das finais de 1990. Líder do icônico time que ficou conhecido como Bad Boys, Isiah jogou no Pistons durante os 13 anos de carreira. Dessa forma, ele tem a camisa #11 aposentada pela franquia.

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Nos anos 80 e início da década de 90, o Bulls era um dos maiores rivais do Pistons (Boston Celtics e Los Angeles Lakers os outros). Os times protagonizaram quatro confrontos históricos seguidos nos playoffs. Nos três primeiros – semifinais de conferência de 1988 e finais do Leste em 1989 e 1990, a equipe de Detroit levou a melhor.

No entanto, em 1991, o time de Chicago finalmente acabou com a “freguesia”. Naquele ano, Jordan e companhia “varreram o Pistons”, na decisão do Leste, e conquistaram o primeiro dos seis títulos do Bulls.

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No documentário “The Last Dance“, da Netflix, vimos um pouco sobre essa rivalidade. Além disso, inegavelmente, as batalhas contra o Pistons deram “casca” para que a equipe de Chicago subisse de nível e, assim, estabelecesse uma dinastia na NBA, na década de 90.

Polêmica do Dream Team 

O Dream Team dos Estados Unidos foi a maior reunião de talentos já vista em uma equipe de basquete. Campeã olímpica em Barcelona (1992), a seleção norte-americana tinha Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Charles Barkley, David Robinson, entre outras lendas da NBA.

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Contudo, uma estrela da liga ficou de fora daquele time histórico: Isiah Thomas. Mesmo com Chuck Daly (técnico do Pistons) no comando da seleção, o armador não foi convocado para as olimpíadas. Por conta da rivalidade ente Detroit e Chicago, teria “vetado” a inclusão de Isiah no elenco. Entretanto, o ícone do Bulls passou vários anos negando veementemente qualquer envolvimento com a ausência de Thomas do Dream Team.

Porém, uma antiga entrevista (2011) divulgada pelo repórter Jack McCallum trouxe a resposta definitiva para o “mistério”. Nela, Jordan confirma realmente ter tido influência na exclusão de Isiah Thomas do elenco dos EUA. 

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“Rod [Thorn, membro do comitê de seleção do elenco] me telefonou para fazer o convite. Disse a ele que não jogaria se Isiah estivesse no grupo. Eu recebi uma garantia de que assim seria. Ele disse: ‘quer saber? Nem o Chuck [técnico da seleção] quer Isiah. Então, ele não fará parte da equipe”, disse Jordan, no áudio divulgado.

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