Jogadores da NBA não serão obrigados a tomarem vacina contra COVID

Direção da liga prepara protocolo específico para não vacinados, mas atletas não terão que ser imunizados contra vírus

jogadores nba vacina covid Fonte: Adam Pantozzi/AFP

Está decidido: os jogadores da NBA não vão ser obrigados a tomarem a vacina contra a COVID para disputarem a próxima temporada. De acordo com Adrian Wojnarowski, da ESPN, a direção da liga e a associação da categoria chegaram a um acerto para liberar os atletas da necessidade de estarem imunizados contra o vírus. Técnicos, estafe dos times e árbitros, por outro lado, terão que ser vacinados até o início da campanha. 

 

A obrigatoriedade de vacinação não foi um ponto realmente discutido, uma vez que a Associação dos Jogadores sequer aceitou debater a possibilidade. Essa questão seria considerada como um atentado ao livre arbítrio entre os atletas. A decisão não estará valendo para os elencos de New York Knicks, Brooklyn Nets e Golden State Warriors, que seguirão regras locais para imunizar todos os seus contratados. 

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No entanto, isso não seria considerado um grande problema para a NBA: pesquisas apontam que 85% dos jogadores já tomaram a vacina para COVID. É esperado que nove de cada dez atletas da liga iniciem a próxima campanha imunizados para o coronavírus. Todos os profissionais que trabalhem a menos de cinco metros da quadra também serão obrigatoriamente vacinados. 

 

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Protocolos para não vacinados serão rígidos

Os não-vacinados, porém, não ficaram “livres” de qualquer norma. Pelo contrário. A NBA finaliza os detalhes de um protocolo extremamente rígido com esses atletas para o início da temporada. É provável que, entre outras limitações, eles precisem ficar afastados dos outros jogadores nos vestiários e almoçarem em outros refeitórios, além de até usarem aviões e ônibus diferentes dos imunizados. 

A decisão acontece dias depois de uma resolução do presidente dos EUA, Joe Biden, que coloca em condição de quase obrigatoriedade de serem vacinados cerca de 100 milhões de norte-americanos. Ele tem sido alvo de intensas críticas por isso e sofre pressão, em especial, do partido republicano para revogar tais normas.  

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