“Americano”, Joel Embiid poderia jogar pela seleção dos EUA

Além de americano, o pivô do Sixers também tem naturalidade francesa

joel embiid americano EUA Fonte: Jesse D. Garrabrant / AFP

Na última quinta-feira (29), Joel Embiid revelou ser, agora, cidadão americano e com isso poderá servir à seleção dos EUA. Nascido em Camarões, o pivô do Philadelphia 76ers conseguiu cidadania americana há duas semanas e declarou que sua família foi a principal motivação para buscar sua terceira naturalidade.

“Estou aqui por um longo tempo. Meu filho é americano. Vivo aqui e é uma benção ser daqui. Então, me perguntei: por que não?”, declarou o astro à agência de notícias Associated Press.

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Aos 28 anos, Joel Embiid nunca competiu em um grande torneio internacional e agora sendo cidadão americano, poderá vestir a camisa da seleção dos EUA. Da mesma forma, em julho, ele ganhou a nacionalidade francesa, e também poderá representar o país europeu nas Olimpíadas de Paris, em 2024.

No entanto, o astro do Sixers disse que é muito cedo para pensar em qual país ele representará no basquete internacional. Sua decisão, aliás, pode ter um peso significativo para os próximos jogos olímpicos.

Afinal, as seleções que, agora, ele pode servir, são duas das mais poderosas do mundo. Nas Olimpíadas de Tóquio, por exemplo, França e Estados Unidos fizeram duelos parelhos com uma vitória para cada lado. Os europeus triunfaram na fase de grupos, mas os americanos deram o troco na final e faturaram a medalha de ouro.

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Além disso, há diversos franceses que atuam na NBA, como Rudy Gobert, Evan Fouriner, Nicolas Batum, Timothe Luwawu-Cabarrot e Frank Ntilikina. Então, a adição de Embiid a esse elenco forte, o tornaria ainda mais difícil de ser batido.

Do mesmo modo, a já conhecida seleção americana ganharia ainda mais poder de fogo. Claro que há questões “bairristas”, sobretudo em ter um estrangeiro vestindo a camisa do melhor time do mundo. Contudo, é evidente que ter Joel Embiid atuando ao lado de grandes astros da NBA aumentaria ainda mais o favoritismo dos EUA em competições internacionais.

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Por fim, há o outro lado da moeda. Mesmo com o ouro em Tóquio, a seleção americana tem tido mais dificuldades em vencer jogos em torneios organizados pela FIBA. Prova disso, é o que relatou Joe Vardon, do portal The Athletic. O jornalista acredita que, pela primeira vez na história, os EUA podem perder o primeiro lugar no ranking mundial.

Isso porque, caso a seleção americana perca um dos seus próximos quatro jogos de qualificação para a Copa do Mundo, a Espanha poderá ultrapassá-la.

Então, ter mais uma grande estrela como Embiid no plantel, tornaria o time comandado por Steve Kerr ainda mais poderoso e imbatível. A decisão, entretanto, será tomada pelo pivô, que ainda não revelou qual sua preferência.

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