Fonte: Brian Babineau / AFPO New York Knicks vive o seu melhor momento nessa temporada embalado pelas grandes atuações de Jalen Brunson. O time ganhou, afinal, oito jogos seguidos. Mas, sem o armador, quem comandaria os nova-iorquinos em visita ao poderoso Boston Celtics? O jovem Immanuel Quickley assumiu a titularidade e teve a melhor atuação da carreira para liderar uma vitória improvável do Knicks.
“A sensação é ótima, para começar. Poucas coisas são melhores nessa liga do que brilhar em um domingo no TD Garden. Dizia isso para Julius [Randle], aliás, no início da segunda prorrogação. ‘Não dá para ficar melhor do que isso’. Estava em rede nacional jogando no meu ginásio favorito, tirando o Madison Square Garden. Então, foi muito divertido mesmo!”, contou o jogador de 23 anos.
O Knicks bateu o Celtics e chegou à nona vitória seguida após duas prorrogações, em um duelo dramático e emocionante. Quickley anotou 38 pontos, oito rebotes, sete assistências e quatro roubos de bola. Ficou em quadra, além disso, absurdos 55 minutos. O técnico Tom Thibodeau admite que “exagerou” na minutagem do jovem, mas foi uma algo necessário diante da grande atuação.
“Foi uma ótima performance de Immanuel, antes de tudo. Ele assumiu uma grande responsabilidade, fez grandes arremessos e, por fim, ainda defendeu muito bem. Sei que não é o ideal que jogue tanto. Até pensei em tirá-lo de quadra no início do quarto período, mas ele acertou alguns arremessos e voltei atrás. Eu senti que o jogo estava nas mãos dele”, explicou o experiente treinador.
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Prorrogação
Os números de Quickley contra o Celtics, certamente, foram impressionantes. Mas, mais do que isso, a importância do atleta nos instantes mais críticos abrilhantaram o seu desempenho. Ele converteu, por exemplo, quatro das cinco cestas de quadra do Knicks nas duas prorrogações. Enquanto isso, a outra conversão aconteceu por causa de uma assistência sua.
“Immanuel foi simplesmente ótimo hoje. Fez jogadas rápidas com muita alegria e, mais do que isso, mostrou paixão em quadra. Foi uma atuação, além disso, cheia de energia. Todos já estavam cansados na prorrogação e, ao mesmo tempo, esse menino resolvia a partida para nós. Então, ele foi incrível”, reconheceu Randle, representante da equipe no Jogo das Estrelas.
Quem analisa esse rendimento no tempo extra pode pensar que o armador estava a todo gás em quadra. No entanto, ele admite que não é bem assim. “Essa minha performance nas prorrogações foram pura adrenalina. Eu já tinha atuado uns 55 minutos, afinal. Até pode parecer que eu seguia inteiro àquela altura da partida, mas estava exausto”, revelou o reserva nova-iorquino.
Dançarino
A iminência da vitória do Knicks com a melhor atuação de sua carreira fez Quickley ser bastante efusivo em quadra. Ele comemorou os segundos finais até esboçando alguns passos de dança, por exemplo. No banco, o resto do elenco acompanhou a celebração. Ninguém levou a mal pelos lados do Celtics, mas Thibodeau sabe que um time competitivo não pode se deixar empolgar com o momento.
“Nós enfrentamos um grande time, que faz uma grande temporada, então temos que comemorar. Todas as vezes em que ficávamos atrás, nós lutamos para não deixar o jogo escapar. Desejo que o nosso time se divirta, mas também não se perca nessa animação ou seja mal compreendido. Vencer é bem mais divertido do que uma diversão qualquer”, concluiu o veterano treinador.
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