Um dos maiores jogadores da história do Atlanta Hawks, Dominique Wilkins acompanhou a surpreendente trajetória de Trae Young comandando a equipe até as finais do Leste com o entusiasmo de um torcedor. E, hoje, já não esconde ser fã incondicional do jovem armador. O ex-ala e maior pontuador da história da franquia vê o atleta de 22 anos não só como um talento especial que o time não tinha há tempos, mas também alguém que atrai público e atenção para a organização.
“Trae é um menino extraordinário e ainda nem atingiu todo o seu potencial. O poder de criação em quadra que mostra é fantástico. Ele simplesmente traz entretenimento – e, no fim das contas, isso é tudo o que o público quer. E, como alguém que tem a chance de vê-lo trabalhar quase diariamente, observo algo que poucos notam e nunca para de impressionar-me: o quão duro esse garoto joga é impressionante”, exaltou o veterano, em entrevista ao podcast “All Things Covered”.
A jornada de Trae Young para levar o Hawks à segunda decisão de conferência em cinco décadas – algo que, por sinal, Wilkins não conseguiu ao longo da carreira – foi iniciada com um toque de revanchismo. O jogador não foi eleito um dos 12 all-stars do Leste e foi claro ao manifestar a sua indignação com a ausência nas listas de técnicos, público, atletas e imprensa. A lenda de Atlanta não tem dúvidas de que isso teve papel crucial na fantástica segunda metade de temporada do astro.
“Eu sei o que é ser esnobado e Trae não ter sido eleito para o Jogo das Estrelas foi um dos maiores exemplos de injustiça que acompanhei ultimamente. Ele já foi esnobado algumas vezes e adoro que não se deixe abalar por isso. O menino prova, noite após noite, que os seus críticos estão errados. Isso é tudo o que podemos fazer quando as pessoas não lhe dão o respeito que merece”, afirmou o membro do Hall da Fama, que disputou quase 900 jogos pelo Hawks.
Selecionado na quinta posição do draft de 2018, Young tornou-se rapidamente a peça central da reconstrução do Hawks e acaba de assinar extensão prévia que poderá atingir os US$200 milhões em salários por cinco temporadas. Em 63 jogos realizados durante a campanha passada, o armador anotou 25.3 pontos e 9.4 assistências. Nos playoffs, talvez vivendo o melhor momento da carreira, os seus números cresceram para 28.8 pontos e 9.5 assistências.
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