O jogo ofensivo de Tyler Herro sempre esteve amparado em sua capacidade de converter arremessos de três pontos nas mais diferentes situações – a partir do drible ou recebendo posicionado. Mas, como adiantado no processo pré-draft de 2019, ele está longe de ser apenas um especialista de longa distância.
O ala-armador do Miami Heat exibe muito conforto para colocar a bola no chão e manter os defensores/marcações em desequilíbrio com constantes hesitações. Ele é particularmente eficiente nesse sentido infiltrando o garrafão não só para criar boas oportunidades para si mesmo, mas “servir” os companheiros (média de três assistências nos playoffs).
Em sua primeira série de playoffs, a “varrida” de sua equipe sobre o Indiana Pacers, Herro exibiu essa versatilidade ofensiva ao estabelecer-se como o principal playmaker do banco de reservas de Miami. Ele exerceu papel importante para a manutenção do poder de fogo da segunda unidade do treinador Erik Spoelstra, após a efetivação do veterano Goran Dragic para a equipe titular.
Com 32.4 minutos na série, o ex-jogador da Universidade de Kentucky usou a agressividade da defesa de perímetro de Indiana para atacar closeouts – cenários a partir dos quais pôde exibir sua subestimada competitividade para criar contato e ir à linha do lance-livre (foram 4.3 cobrados por partida). Outros números da série evidenciam seu multifacetado jogo ofensivo.
Mais de 45% dos arremessos tentados por Herro vieram da linha de três pontos, por exemplo. O número pode parecer alto, mas aproxima-o muito mais de pontuadores completos, como Luka Doncic (43.2%) e Damian Lillard (50%) do que da concentração verificada em especialistas de tiros de longa distância como J.J. Redick (62.8%) e Duncan Robinson (88.2%).
Conferir abaixo o vídeo no qual adiantamos essa versatilidade como cestinha e playmaker de Herro, ainda enquanto freshman na NCAA.
https://www.youtube.com/watch?v=fHfyyPTLrYE&feature=youtu.be
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