Além do Heat, veja quatro possíveis destinos de Damian Lillard na NBA

Armador quer um título da NBA para coroar sua carreira, mas exigiu apenas o time da Flórida

Damian Lillard NBA Heat Fonte: Cameron Browne / AFP

Enquanto a troca de Damian Lillard para o Miami Heat não acontece, as chances de ele parar em outro time da NBA só aumentam. O fato de ele exigir apenas a equipe da Flórida complica as coisas. A necessidade de envolver um terceiro “elemento” nas negociações deixa tudo ainda mais duvidoso. Afinal, ele quer o Heat, mas o Portland Trail Blazers “dá de ombros” para as peças que Miami oferece. Então, o site SB Nation listou quatro possíveis destinos para o astro.

Brooklyn Nets

De acordo com o jornalista Ricky O’Donnell, do site SB Nation, a ideia é envolver Ben Simmons e Dorian Finney-Smith, além de duas escolhas de primeira rodada (2025 e 2027). Mas Simmons chegaria em um time que já conta com Scoot Henderson para a armação. Ou seja, ele teria de atuar como ala-pivô, uma alternativa que surgiu na “bolha” da NBA. No entanto, ainda existe um nível de dúvida muito grande em relação ao que ele pode produzir em quadra.

Após ficar toda a temporada 2021/22 fora, Simmons esteve em apenas 42 jogos na última campanha. E seus números foram bem duvidosos: 6.9 pontos, 6.3 rebotes e 6.1 assistências. Depois, ainda tem o bom e velho espaçamento. Se Henderson não é um especialista no arremesso do perímetro, imagine Simmons. A não ser que ele jogue de pivô e o Blazers troque Jusuf Nurkic, a sugestão de O’Donnell tem um problema.

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Mas para Damian Lillard, se tem um time na NBA que funcionaria, fora o Heat, seria o Nets.

A equipe conta com Mikal Bridges e Cam Johnson, dois jogadores que acertam 40% ou mais do perímetro, um pivô muito bom defensivamente (Nic Claxton) e boas opções no elenco, como Royce O’Neale, Lonnie Walker e Spencer Dinwiddie. Mas este último funcionaria como reserva de Lillard. Deu certo no Dallas Mavericks, vindo do banco para Luka Doncic e Jalen Brunson em 2021/22.

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Só que, de novo, para o Blazers, a coisa toda não funciona. Fosse um Simmons de 2020, por aí, um cara com capacidade de organizar e defender em alto nível, tudo bem. Mas o fato de ele estar muito em baixa não ajuda em nada.

Toronto Raptors

Vamos relembrar que o Toronto Raptors pretende fazer Scottie Barnes virar o armador da equipe. Então, começa a fazer sentido para o time canadense não precisar acelerar tal processo. Neste caso, o Raptors enviaria OG Anunoby, Chris Boucher, Thaddeus Young e duas escolhas de primeira rodada (2026 e 2028). Por outro lado, Damian Lillard iria para uma equipe que foi campeã da NBA há não muito tempo, que tem boas peças e seria uma alternativa ao Heat.

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O Blazers receberia Anunoby de braços abertos para jogar ao lado de Jerami Grant nas alas. Enquanto isso, Jusuf Nurkic seguiria como pivô, além de Scoot Henderson e Anfernee Simons. Ou seja, começa a dar jogo. Mas vamos analisar alguns fatos aqui.

Primeiro, o Raptors é o time mais difícil de tentar qualquer tipo de troca. Masai Ujiri trata seus atletas como se fossem super astros perante o resto da liga. Mas com um Lillard chegando, a situação pode mudar de figura. Mas tem um detalhe importante: será que o Raptors quer um jogador tão caro assim?

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Lillard vai receber US$45.6 milhões na próxima temporada e, segundo seu contrato, em 2026/27, o valor vai chegar a US$63.2 milhões. E pensando que em 2025 o acordo da TV vai aumentar muito, as renovações de Pascal Siaka, Gary Trent Jr e, depois, de Barnes, é algo para preocupar.

Seja como for, para Toronto, em quadra, Lillard seria uma referência ofensiva, capaz de mudar um patamar como Kawhi Leonard o fez. A diferença é que o armador tem acordo por muito mais tempo.

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New Orleans Pelicans

Neste caso, O’Donnell sugere a volta de CJ McCollum para o Blazers. Aqui, Portland receberia Kira Lewis, McCollum e três escolhas de primeira rodada (2024, 2026 e 2027, via Milwaukee Bucks). Em contrapartida, Damian Lillard iria para o New Orleans Pelicans.

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Embora o Pelicans esteja utilizando McCollum como armador, ele voltaria a jogar como ala-armador no Blazers. Assim, facilitaria a vida de Scoot Henderson. O problema é que Anfernee Simons teria de vir do banco ou jogar como ala (muito baixo). Ou seja, Portland teria de jogar com um perímetro de jogadores baixos, como fez quando tinha Norman Powell. Outro detalhe é que a troca não faz o time do Oregon minimamente competitivo.

Então, por mais que o Pelicans gostasse da ideia, a situação seria realmente difícil. Lewis, por exemplo, ainda é um projeto. E armador. Ou seja, não deixaria Portland em boas condições de brigar por absolutamente nada. E o contrato de McCollum seguraria o Blazers por mais dois anos.

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Philadelphia 76ers

Aqui, pode ser que o Portland Trail Blazers aceite algo similar. Primeiro, o Sixers enviaria Tyrese Maxey, que pode jogar como ala-armador, Tobias Harris e uma escolha de primeira rodada (2029). Depois, Lillard chegaria em Philadelphia para jogar ao lado de James Harden e Joel Embiid.

Para o 76ers, seria uma tentativa de manter Joel Embiid satisfeito pela luta por um título e, ao mesmo tempo, tentar convencer James Harden de que o caminho é tentar vencer. Por mais que Harden esteja relutante hoje, as chances de ele ficar aumentariam bastante depois de um cara como Lillard chegar.

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Enquanto isso, o Blazers teria um quinteto com Scoot Henderson, Tyrese Maxey, Tobias Harris, Jerami Grant e Jusuf Nurkic. Do banco, viriam Anfernee Simons, Shaedon Sharpe, Matisse Thybulle, Nassir Little e o novato Kris Murray.

Por mais que Lillard seja um grande astro na liga, Portland ficaria mais competitivo sem ele. Ao menos, neste caso.

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