Fonte: AFPTrocar John Collins é um dos impasses que mobilizam as especulações em torno do Atlanta Hawks nos últimos meses. E, a princípio, o ala-pivô está consciente de sua situação incerta na equipe. Sobre a incapacidade de influenciar, mais do que isso, a decisão que pode mudar a sua carreira. Ele admite que a possibilidade de ser negociado é grande, mas prefere simplesmente ignorar essa realidade.
“Eu não me importo se vão me trocar, para começar. Jogo basquete todos os dias e, por isso, o jogo é tudo o que está em minha mente. O que tiver que acontecer, aconteceu porque não tenho controle sobre isso. Eu não controlo as decisões que são feitas nos bastidores, onde e com quem vou jogar. Afinal, é algo já está fora das minhas mãos”, disparou o jogador, em entrevista ao site The Athletic.
Collins é um caso curioso de mudança de posição de um time em um curto espaço de tempo. Os dirigentes de Atlanta deram-lhe uma extensão de US$125 milhões em agosto de 2021 e, meses depois, já o tinham como “negociável”. A impressão interna é que a equipe agiu por impulso após o bom desempenho nos playoffs. O ala-pivô também entende que lida com um ambiente, antes de tudo, instável.
“Manter a calma nessa liga é fundamental, sobretudo. Os jogadores têm ideias e esperanças para as suas carreiras, mas diversas decisões de impacto acontecem sem a nossa influência. Já tive três técnicos diferentes, por exemplo, desde que estreei. Então, eu tento simplesmente manter a minha mente aberta. São tantas coisas, afinal, para se pensar e processar”, explicou o jovem atleta.
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Kevin Durant
O Hawks ainda não tem uma posição sobre trocar John Collins, mas, aparentemente, não por uma questão de escolha. Múltiplos jornalistas sinalizam que Atlanta não recebeu ofertas satisfatórias. O enorme contrato do jogador, para começar, é um obstáculo para viabilizar uma transação. O que o ala-pivô pode garantir é que, a princípio, ele não pediu ou pretende pedir para ser negociado.
“Eu posso dizer o que quiser, pedir o que for, mas a decisão é deles. Eles resolvem qual é a solução justa, no fim das contas. Deu para ver isso com Kevin Durant na offseason, certo? O cara estava louco por uma troca, mas a franquia simplesmente não quis. Ponto final. Não sou Kevin, certamente, mas isso dá uma ideia de como nada passa por minha vontade”, refletiu o titular de Atlanta.
Então, Collins já entendeu o recado. Ele vai ficar na Geórgia enquanto o Hawks quiser. E, se quiser algo diferente, o problema é unicamente seu. “Não vou pedir para sair. No entanto, mesmo que pedisse algo assim, está claro que você pode fazer uma cena pública e tudo o mais. Isso não importa, pois não faz diferença nenhuma”, finalizou o jogador de 25 anos.
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