Fonte: Kevin C. Cox / AFPO Atlanta Hawks não conseguiu provocar mais uma zebra nos playoffs e eliminar o Boston Celtics. A derrota na série, no entanto, deixou um sinal de otimismo para o time. A equipe conseguiu superar as expectativas e levou o segundo colocado do Leste a seis jogos. Mostrou um espírito “brigador” em quadra. E, mais do que isso, Trae Young viu o início do trabalho de um novo Hawks vencedor na NBA.
“Quin Snyder é o futuro desse time, pois, sob o seu comando, seremos campeões da NBA. Só precisamos, em síntese, trazer as peças certas para que desenvolva o trabalho. Assumir um time no meio da temporada é duro, pois não há tempo para implantar as suas ideias. Mas ele vai ser ótimo aqui e estou empolgado pelo que está por vir”, afirmou o jovem astro sobre o recém-contratado treinador.
Snyder, realmente, teve pouco tempo para trabalhar. Ele assumiu a equipe só em fevereiro, após a demissão de Nate McMillan. Ou seja, nunca houve tempo efetivo para treinar e apresentar conceitos aos jogadores. Figurar entre os oito melhores do Leste parece pouco, mas foi uma recuperação importante do Hawks dentro de quadra. E, para o futuro, a projeção do time é só crescer.
“A temporada poderia ter sido muito pior, pois corremos risco de nem chegar aos playoffs. Então, dentro do possível, acho que foi um bom resultado. Devemos, no entanto, focar no futuro agora. Não podemos olhar para trás porque o que passou, passou. Gosto de notar que houve momentos em que mostramos tudo o que nós podemos fazer sob o comando de Quin”, avaliou o armador.
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Boa relação
As mudanças recentes de comando no Hawks, como resultado, deram uma imagem de “moedor de técnicos” para Trae Young na NBA. Afinal, os treinadores caem após terem problemas com o craque. Foi assim não só com McMillan, mas também com Lloyd Pierce anteriormente. O início de trabalho com Snyder, no entanto, sinaliza para uma relação totalmente diferente dos profissionais anteriores.
“Quin e eu conversamos o tempo inteiro sobre o que preciso realizar melhor e, ao mesmo tempo, o que faço bem também. Muitas delas, por exemplo, são aquelas pequenas coisas que ninguém nem percebe em quadra. Sei que não sou perfeito, então ouço com atenção. Vou para a offseason preparado para trabalhar e voltar para fazermos uma temporada completa”, contou o titular de Atlanta.
Em Snyder, Young identifica mais do que um comandante com quem estabelece uma conexão. Há uma mente de basquete ali, acima de tudo, que pensa como a sua. “Quin é um cara muito esperto. E gosto de pensar que eu também sou. Ele está nos mostrando formas de sermos melhores individualmente e do ponto de vista coletivo. Estou animado com a sua mentoria”, completou o all-star.
Eliminação
O Hawks, certamente, “vendeu caro” a sua eliminação. Conseguiu vencer um jogo improvável em Boston, por exemplo, para forçar o atual campeão do Leste a seis partidas. Esteve à frente do marcador no último período para levar a série para o sétimo jogo. Então, para alguns torcedores, a sensação que fica é que dava para fazer ainda mais. Young, no entanto, acredita que Atlanta fez o possível.
“Nós acabamos de enfrentar um dos favoritos ao título. Jogaram muito bem o ano inteiro e, além disso, tem o elenco com a combinação ideal de jovens e veteranos. Já estiveram em uma final da NBA, então são muito bons. Às vezes, você precisa reconhecer isso. Eles converteram mais arremessos e, por isso, passaram com méritos”, reverenciou o jovem astro.
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