Greve na NBA: Sindicato dos Jogadores está esperançoso em evitar o lockout

O Sindicato dos Jogadores e os proprietários de algumas franquias da NBA se reuniram na tarde dessa quarta-feira, em Miami, para mais uma vez tentarem resolver o impasse quanto ao novo Acordo de Negociações Coletivas (CBA). Eles têm até o dia 1o de julho para chegarem a um acordo. Do contrário, haverá uma greve (lockout) […]

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O Sindicato dos Jogadores e os proprietários de algumas franquias da NBA se reuniram na tarde dessa quarta-feira, em Miami, para mais uma vez tentarem resolver o impasse quanto ao novo Acordo de Negociações Coletivas (CBA). Eles têm até o dia 1o de julho para chegarem a um acordo. Do contrário, haverá uma greve (lockout) e a temporada 2011/2012 ficará ameaçada.

Nenhuma nova proposta foi feita por qualquer uma das partes, mas o diretor-executivo do Sindicato dos Jogadores, Billy Hunter, usou a palavra “esperançoso” quando perguntado por um repórter se acreditava que o lockout pode ser evitado.

“Nós sabemos que a pressão está crescendo. E se algo vai acontecer, tem que ser até 1o de julho. Estamos nos esforçando muito para que possamos fazer um acordo. Não será por falta de tentativa que ele não vai acontecer”, afirmou Hunter.

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O comissário da NBA, David Stern, teve uma posição semelhante a do diretor-executivo do Sindicato dos Jogadores. Para Stern, ainda há esperança para que um acordo seja alcançado.

“Nós temos a esperança que esse acordo saia. Estamos testando todos os limites. Acho que Billy pensa a mesma coisa. No papel, ainda estamos distantes de um acordo”, disse Stern.

Além de Hunter e Stern, estiveram presentes à reunião os donos de dez franquias da Liga, executivos da NBA, advogados e três jogadores (Roger Mason, do New York Knicks; Keyon Dooling, do Milwaukee Bucks; e Maurice Evans, do Washington Wizards). As partes envolvidas terão mais dois encontros na próxima semana, em Dallas, para tentar resolver o imbróglio.

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Vale lembrar que a NBA não enfrenta uma greve desde 1998/1999, quando a Liga perdeu quase meia temporada (50 jogos foram disputados na temporada regular) em razão de um impasse na negociação do atual CBA.

Entenda o impasse

O atual Acordo de Negociações Coletivas (CBA) expira no próximo dia 30 de junho e as partes envolvidas (Sindicato dos Jogadores, proprietários das franquias e a própria NBA) precisam fechar um novo acordo até o dia 1o de julho. Os donos das equipes, insatisfeitos com as perdas acumuladas nos últimos anos, querem cortar gastos. Eles pretendem reduzir os salários dos jogadores em até 40% e impor um teto salarial mais rígido.

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Os cartolas não abrem mão de um novo sistema operacional econômico, que é necessário, segundo eles, para dar às 30 equipes da Liga uma possibilidade igual de ser lucrativa e brigar pelo título. Em contrapartida, os jogadores têm argumentado que a NBA nunca ganhou tanto dinheiro em contratos publicitários e televisivos, e não aceitam a redução dos salários.

O comissário da NBA, David Stern, já disse que a Liga está projetando um prejuízo de 300 milhões de dólares na atual temporada. No ano passado, as perdas foram estimadas em 400 milhões de dólares.

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