Victor Wembanyama vai jogar como ala-pivô na próxima temporada da NBA, segundo Shams Charania, do portal The Athletic. Desse modo, quem serão os titulares do San Antonio Spurs? Em entrevista, o técnico Gregg Popovich disse que não pretende discutir com a equipe sobre o assunto e citou Manu Ginobili para dar uma “lição de moral”.
“Não conversei com ninguém sobre isso. Mas se Manu Ginobili podia jogar como reserva, qualquer um deles pode. Não queria ouvir reclamações sobre isso”, afirmou o técnico veterano.
Projeção do quinteto titular
Victor Wembanyama deve começar a sua carreira na NBA como ala-pivô, com Zach Collins atuando ao seu lado como o pivô titular do Spurs. A informação dada por Shams Charania, então, gera uma dúvida sobre o quinteto titular.
“Wembanyama é um jogador que terá habilidade geracional na liga. Ele deve jogar como ala-pivô, ou seja, na posição 4, no início de sua carreira na NBA. Além disso, o Spurs vai tentar Zach Collins como pivô. Tipo, um cara alto (2,11 metros) e pesado (113 quilos) ao lado de Victor no garrafão”, revelou Charania.
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Desse modo, apesar do tamanho (2,24 metros de altura e 2,44m de envergadura) o novato não será o pivô titular de San Antonio. Afinal, Wembanyama pesa “apenas” 95 quilos. Ou seja, precisa ganhar massa muscular para bater de frente com os melhores pivôs da NBA. Esse processo vai demandar tempo, portanto.
No entanto, mudar a posição do jogador irá modificar o quinteto titular. Era esperado que Wembanyama fosse o pivô titular, mandando Collins para o banco. Agora, o que sabemos é que ambos serão titulares, pelo menos no início da temporada. Ao mesmo tempo, Tre Jones e Devin Vassell continuarão como os armadores da equipe, mas e na posição de ala? A disputa será entre Keldon Johnson (o mais provável) e Jeremy Sochan, que atuou como ala-pivô em seu primeiro ano na NBA.
O sucesso de Manu Ginobili
Após ser treinado por Gregg Popovich por anos, Manu Ginobili tornou-se um integrante do Hall da Fama em 2022. O ídolo do San Antonio Spurs, no entanto, se vê como um “eleito diferente” no templo máximo do basquete. A nomeação do Naismith Memorial é resultado, em suma, da carreira e feitos avulsos de um atleta. Mas, sem grandes prêmios individuais na liga, o argentino avalia sua eleição como um tipo de triunfo coletivo.
“Eu nunca fui o cestinha ou MVP da temporada. Nem fui eleito para um quinteto ideal da liga, aliás. Cheguei aqui por causa de todos que estavam ao meu redor – os atletas com quem joguei e os treinadores com quem trabalhei. Então, isso não é um feito individual. Entrar aqui é uma vitória coletiva, pois sinto que sempre estive no lugar certo, na hora certa”, explicou na época.
Os feitos individuais de Manu Ginobili na NBA não estão à altura de outros integrantes do Hall da Fama. Ele só possui, em síntese, duas seleções para o Jogo das Estrelas e terceiro time ideal da liga. Além disso, conseguiu ser o melhor reserva da liga em 2008. Vale ressaltar que o craque, no entanto, conquistou uma série de prêmios individuais enquanto atuava no basquete europeu.
As vitórias coletivas foram seus feitos mais marcantes nos EUA. Ginobili, afinal, foi quatro vezes campeão da NBA pelo Spurs – incluindo na temporada de calouro, disputando todos os jogos dos playoffs.
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