O astro Kawhi Leonard não disputou os primeiros 11 jogos do San Antonio Spurs na temporada por uma lesão no quadríceps direito. E, aparentemente, seu retorno às quadras ainda não está próximo de acontecer. O técnico Gregg Popovich revelou que a recuperação do ala tem sido mais lenta do que esperava-se e segue sem dar uma previsão para a estreia do comandado.
“Tem sido mais difícil para Kawhi administrar a rotina de recuperação. Seu corpo não reagiu da mesma forma que Tony Parker, por exemplo, que já participa de treinos coletivos e tudo o mais. Ele ainda não está totalmente confiante e deverá precisar de mais algumas semanas. Está no caminho certo, só vai demorar um pouco mais”, explicou o treinador, em entrevista nesta terça-feira.
O prazo para a volta do jogador de 26 anos segue indeterminado porque não basta ser liberado pela junta médica da franquia. Popovich pretende ter muita paciência para promover o retorno do atleta, que está visivelmente inseguro fisicamente, ao time. Uma passagem pela G-League para realizar mais treinamentos, como já acontece com Parker, não está descartada.
“Eu não gostaria que Kawhi ‘saltasse’ do departamento médico para um jogo. Ele vai ter que passar pelos treinamentos, atividades coletivas e sentir-se confortável, pois seu grande problema é a confiança. Qualquer um ficaria inseguro após tanto tempo fora. Por isso, mesmo quando for liberado, Kawhi não estará preparado até sentir-se mentalmente pronto”, detalhou Popovich.
Enquanto isso, o Spurs tenta “sobreviver” na ausência de sua principal referência. O que não parece ser problema, até agora: o time está empatado com a quarta melhor campanha do Oeste, vencendo sete de seus primeiros 11 jogos. Para o armador Patrick Mills, a situação tende a até fortalecer o grupo na busca pelo sexto título da história da franquia.
“Nós nunca queremos estar desfalcados, mas isso contribui para aumentar o senso de responsabilidade de todos no elenco. Todos sabemos que há momentos em que Kawhi pode pegar a bola e simplesmente resolver as coisas. No entanto, isso não é uma opção no momento. E, assim, cada um precisa fazer seu papel. Sabemos que podemos vencer juntos”, finalizou Mills.