Fonte: Emmanuel Dunand / AFPRudy Gobert acompanha as reações do mundo do basquete enquanto projeta-se o jogador que pode virar Victor Wembanyama. Mas, por mais que as expectativas já sejam altíssimas, o pivô do Minnesota Timberwolves aposta que o jovem amigo vai ser ainda melhor. O especialista defensivo vê a provável primeira escolha do próximo draft, em síntese, como uma versão melhorada de si mesmo.
“Victor é um jogador como o mundo nunca viu antes, para começar. Eu estou bem empolgado para ver sua evolução e, por fim, o que vai se tornar. Esse garoto já é maior e mais ‘longo’ do que eu, enquanto pode espaçar a quadra e passar a bola. Mas também projeta ser um defensor muito bom porque tem o desejo de fazer a diferença na defesa”, afirmou o veterano, em entrevista no fim de semana.
Todas as capacidades citadas, no entanto, não são aquilo que mais impressiona o pivô no prospecto. É a postura competitiva, acima de habilidades individuais, que vai torná-lo realmente fantástico. “O que mais gosto em Victor, aliás, é que ama ganhar partidas. Ele não é só um garoto que faz jogadas plásticas, mas que joga para vencer. É um jovem atleta, para resumir, sensacional”, concluiu o pivô.
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Aprendiz badalado
Gobert e o mundo esperam Wembanyama na NBA, mas, por enquanto, quem tem o privilégio de testemunhar o jogador é o basquete francês. Ele lidera o Metropolitans 92 a quatro vitórias nos primeiros cinco jogos da primeira divisão do país. Empilha, a princípio, grandes atuações contra defesas profissionais. O treinador da equipe, Vincent Collet, admite ser difícil conter a empolgação com o fenômeno.
“A badalação é algo que não podemos controlar, mas é boa para a nossa equipe. Isso traz atenção e, por isso, atrai pessoas. Mas lembrem que, sobretudo, Victor tem só 18 anos. Ele possui uma habilidade incomum de aprendizado, então não preciso ficar mostrando-lhe algo por muito tempo. Isso é muito valioso e, ao mesmo tempo, muito raro”, reverenciou o técnico do Metropolitans 92.
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