Por Gabriel Farias
Tristan Thompson ganhou respaldo no Cleveland Cavaliers após a temporada 2014-15. Depois de assistir seu tempo de quadra cair com a chegada de Kevin Love, o jovem de 24 anos se ajustou ao papel de sexto homem da equipe, e provou que merece mais do que já foi oferecido.
Pronto para se tornar agente restrito ao final dos playoffs, Thompson rejeitou uma extensão contratual de Cleveland no valor de US$ 52 milhões durante quatro anos, mesmo valor negociado pelo Denver Nuggets com o também ala-pivô Kenneth Faried.
Beneficiado pelas lesões de Anderson Varejão na temporada regular e Kevin Love na pós-temporada, o atleta ficou em quinto lugar na corrida pelo prêmio de melhor reserva da temporada. Hoje, é peça fundamental para o sucesso do Cavaliers, especialmente nos rebotes ofensivos.
Na noite da última segunda-feira (26), LeBron James não mediu elogios ao companheiro após uma sessão de treinamentos: “Tristan deve ser um Cavalier por toda a sua carreira, não existe razão para não ser”, afirmou. “O que mais se deve pedir de um jogador? Ele está em grande fase”.
Os elogios de LeBron caem como um incentivo para Thompson, e uma grande pressão para o Cleveland, que lidará com Rich Paul, agente de ambos na próxima offseason. Ele continua atrás de Kevin Love na lista de prioridades do Cavs, mas o aumento do teto salarial da NBA nas próximas temporadas deve auxiliar a franquia na manutenção de ambos os jogadores de garrafão. Resta saber se existe espaço para os dois no mesmo time.
Especula-se que a junção dos esforços de Thompson nas duas tabelas com sua longevidade (são 301 jogos seguidos) poderá valer ofertas entre US$ 13 milhões e US$ 15 milhões anuais.