Fonte: Reprodução / InstagramO Oklahoma City Thunder viveu uma grande temporada, mas Josh Giddey nadou contra a maré. Depois de consolidar-se como um dos principais jovens talentos da franquia, o australiano teve um ano de oscilações. Ele perdeu a titularidade nos playoffs e ficou só 12,7 minutos em média na série contra o Dallas Mavericks. O gerente-geral Sam Presti admite que foi uma campanha de dificuldades para o armador.
“Foi um ano de altos e baixos de Josh, para começar. Acho que ele mesmo admite isso. Mas precisamos lembrar que é um jogador de 21 anos. Jovens têm instabilidades. Uma grande parte do desenvolvimento de um atleta passa por entender que ninguém tem a mesma curva de evolução. Tudo depende do histórico, da pessoa e das circunstâncias em que chega à NBA, por exemplo”, avaliou o executivo.
Os problemas de Giddey, aliás, não estiveram só dentro de quadra. Ele envolveu-se em uma polêmica sobre o relacionamento com uma menor de idade. No entanto, o jogador não foi alvo de uma acusação formal depois da investigação policial. Especula-se que o atleta foi “enganado” pela menina sobre a idade. Presti ressalta que, apesar de tudo, nunca o viu deixar que essas questões influenciassem a sua dedicação ao jogo.
“Eu tenho muito respeito porque Josh é ‘durão’ e não tem medo de instantes decisivos. Pedimos que ajustasse algumas coisas em seu jogo e não temeu trabalhar para mudar em nenhum momento. Ele nunca exige ou reclama de nada, pois só pensa no coletivo. Tudo o que quer, no fim das contas, é descobrir formas de ajudar o time a vencer”, elogiou o veterano dirigente.
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Melhora coletiva
A temporada de Josh Giddey, a princípio, não se alinhou com o desempenho coletivo do Thunder. Pelo contrário. Parece que, para subir de produção, o time precisou reduzir a participação do australiano. Por isso, ainda durante a temporada regular, ele teve uma queda de quase seis minutos em média no tempo de quadra. Presti reconhece que o jovem precisa se aprimorar, mas não vê isso como uma orientação individual.
“É claro que, sobretudo, Josh precisa melhorar. Mas o time também precisa melhorar como um todo. Então, nós temos que continuar a descobrir formas para maximizar a nossa equipe. Tudo gira em torno de converter as individualidades no bem coletivo. Como podemos incorporar as habilidades de Josh para melhorar o time?”, suscitou o gerente-geral.
Presti ainda aposta que Giddey pode ser uma peça importante para o futuro do time. A queda de tempo de quadra pode ser revertida. Só depende, para resumir, do trabalho de todos em conjunto. “Josh é um melhor passador do que uns 99% dos jogadores da NBA. A ideia, portanto, tem que ser como transformar isso em uma vantagem para o nosso time”, resumiu.
Contrato novo
O desempenho de Giddey, no entanto, trouxe mais do que só uma reavaliação interna. Os rumores de negociação em torno do jovem atleta aumentaram nos últimos meses. Ele vai ser elegível para uma extensão prévia na offseason e, por isso, espera-se que seja disponibilizado para trocas se não houver interesse. Presti, por enquanto, prefere não comentar a situação. Mas o armador já disse que quer ficar.
“Eu amo Oklahoma City, pois virou a minha casa longe de casa. Adoro a organização, a cidade e os nossos torcedores. Essa equipe é composta por pessoas extraordinárias em todos os níveis. Vir aqui todos os dias treinar é, antes de tudo, algo bem divertido. Não parece trabalho”, elogiou o titular, durante as entrevistas finais da temporada.
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