Oitenta milhões de dólares. Essa é a economia mínima que o Los Angeles Lakers teria na próxima temporada caso tomasse uma decisão polêmica: usar sua cláusula de anistia para dispensar o ídolo Kobe Bryant, que passou por cirurgia no tendão de Aquiles esquerdo no último sábado e pode perder parte da campanha 2013-14. O gerente-geral Mitch Kupchak, porém, assegurou que a possibilidade não passa de especulação da imprensa.
“Isso não foi sequer discutido por nós aqui. Na verdade, é uma das últimas coisas que temos em nossas cabeças no momento”, afirmou o dirigente. Na próxima temporada, o Lakers terá que desembolsar mais de US$30 milhões em salários pelos serviços do astro – sem contar gastos adicionais acarretados pela multa por estourar o teto salarial da liga.
Segundo Kupchak, existe um ótimo motivo para que não se pense em anistiar Kobe dentro da organização. Caso decida liberá-lo, o ala-armador só poderia voltar ao Lakers em julho de 2014. E o gerente-geral acredita que o jogador estará pronto para jogar muito antes. “Eu acho que é um objetivo realístico tê-lo em quadra já na primeira partida da próxima temporada”, opinou.
Oficialmente, Kobe vai ficar fora de ação por um período estimado de seis a nove meses. O atleta de 34 anos está na NBA há 17 anos e possui 1.239 partidas disputadas na carreira. Setenta e oito delas foram realizadas na atual campanha, acumulando médias de 27.3 pontos, 5.6 rebotes, 6.0 assistências e mais de 46% de aproveitamento nos arremessos de quadra.