O Sacramento Kings oscilou entre a esperança e a preocupação nos últimos meses. A franquia se movimentou no mercado e trouxe reforços importantes neste período de agência livre (como Rajon Rondo), mas, ao mesmo tempo, viveu uma crise interna com a confirmação dos rumores do ruim relacionamento entre o técnico George Karl e o astro DeMarcus Cousins. Em entrevista ao jornal Boston Globe, o treinador minimizou a situação e tratou de negar o clima tenso.
“Nós temos muito tempo para entrar em sintonia”, afirmou o veterano, que já voltou a conversar com o pivô e tenta superar o assunto depois de mais de um mês do drama. “Eu sempre achei os rumores que surgem nesse período são um pouco distorcidos e há muitas inverdades. Não entrarei no tema novamente, mas posso dizer que eu e DeMarcus temos que trabalhar juntos para alcançar nossos objetivos e vamos fazer isso”.
De qualquer forma, talvez até temendo a saída de Cousins, o Kings adicionou outros dois pivôs ao seu elenco na offseason: Kosta Koufos e Willie Cauley-Stein, selecionado pela equipe com a sexta escolha do último draft. “Estou animado com ambos. Kostas é um jogador sólido, bom na defesa e que não comete muitos erros em quadra. Já Willie é um jovem e vamos ensiná-lo como jogar na NBA”, analisou Karl, aprovando os reforços.
O experiente treinador agora sabe que tem substitutos para uma noite em que seu astro não esteja bem, mas entende que ele continua com um papel fundamental no sucesso do Kings. “Eu acho que todos aqui estão famintos por vitórias, mas DeMarcus é nosso melhor e mais talentoso atleta, então nós precisamos que assuma uma função de liderança. O compromisso parte dos dois lados”, encerrou o técnico.
Depois de sete temporadas seguidas com campanhas menos de 30 vitórias, Karl tentará aliar os reforços recém-contratados e sua experiência para tirar a franquia de uma situação muito incômoda: no ano que vem, Sacramento completa uma década sem participar dos playoffs e 12 anos sem vencer uma série de pós-temporada.
