Confira a previsão que o Jumper Brasil preparou sobre Phoenix Suns e Milwaukee Bucks, que iniciam as finais da NBA de 2021 a partir desta terça-feira (06).
Phoenix Suns (2º) x (3º) Milwaukee Bucks
Confrontos na temporada
Suns 2 x 0 Bucks
10/02 – Bucks 124 x 125 Suns
19/04 – Suns 128 x 127 Bucks
Datas do confronto
06/07 – Milwaukee Bucks x Phoenix Suns – 22h (ESPN, Band – em VT)
08/07 – Milwaukee Bucks x Phoenix Suns – 22h (ESPN, Band)
11/07 – Phoenix Suns x Milwaukee Bucks – 21h (ESPN, Band)
14/07 – Phoenix Suns x Milwaukee Bucks – 22h (ESPN, Band)
17/07 – Milwaukee Bucks x Phoenix Suns – 22h* (ESPN, Band)
20/07 – Phoenix Suns x Milwaukee Bucks – 22h* (ESPN, Band)
22/07 – Milwaukee Bucks x Phoenix Suns – 22h* (ESPN, Band)
*Se necessário
Horários de Brasília
Milwaukee Bucks (46-26)
O Bucks chega às finais da NBA pela primeira vez, após 47 anos. Não foi fácil, mas o time do técnico Mike Budenholzer superou o Miami Heat na primeira rodada, o Brooklyn Nets nas semifinais de conferência e, por fim, o Atlanta Hawks na decisão do Leste. O problema é: vai ter Giannis Antetokounmpo?
O astro sofreu uma hiperextensão no joelho esquerdo na quarta partida da série contra o Hawks e, desde então, foi vetado. Embora ele tenha participado, de forma limitada, de alguns treinamentos com bola, o grego ainda tem um inchaço muito grande na região, como a imagem abaixo mostra.
Time titular: Jrue Holiday / Khris Middleton / PJ Tucker / Bobby Portis (Giannis Antetokounmpo?) / Brook Lopez
Principais reservas: Pat Connaughton / Bryn Forbes / Jeff Teague
Phoenix Suns (51-21)
Com autoridade, o Phoenix Suns bateu cada um de seus adversários nos playoffs de 2021: Los Angeles Lakers, Denver Nuggets e Los Angeles Clippers. Engana-se quem acha que foi apenas porque os oponentes tinham jogadores importantes lesionados. O Suns é, realmente, muito bom e fez por merecer para retornar às finais da NBA, algo que não ocorria desde 1992-93, quando o time do Arizona foi superado pelo Chicago Bulls, de Michael Jordan.
Mas o Suns de hoje é extremamente talentoso dos dois lados da quadra, capitaneado pelo veterano Chris Paul, que só não fez chover nos playoffs. Trata-se de um time que saiu invicto da “bolha” de Orlando, no ano passado e que adicionou Jae Crowder e Paul. Será suficiente para ganhar do Milwaukee Bucks?
Análise do confronto
De um lado, o Milwaukee Bucks, que liderou a conferência Leste nas duas temporadas anteriores, mas falhou miseravelmente nos playoffs e, agora, tem a chance de redenção. Do outro, uma mescla de jovens talentos no Phoenix Suns com a experiência de Chris Paul. É claro que o ideal seria se Giannis Anteteokounmpo estivesse livre de lesões. Os playoffs de 2021 foram marcados pelo excesso de astros contundidos, mas o brilho não foi perdido. Ainda é a final da NBA. Ainda é o ponto mais importante da temporada.
Durante a fase regular, o Suns venceu as duas partidas contra o Bucks, ambas por um ponto de diferença. O ala Torrey Craig, hoje no time de Phoenix, começou a temporada pelo oponente. Ou seja, automaticamente, ele já é campeão por ter feito parte dos dois elencos, algo similar ao que aconteceu com o brasileiro Anderson Varejão, quando o Cleveland Cavaliers bateu o Golden State Warriors nas finais. Varejão iniciou a campanha pelo Cavs, foi trocado para o Portland Trail Blazers, dispensado e, por fim, assinou com o Warriors. Ele ficou com o anel. O caso de Craig é o mesmo e ele enfrentou o Suns em fevereiro e o Bucks em abril.
Agora, Suns e Bucks são muito similares em alguns aspectos nos playoffs de 2021. Eles são décimo e décimo primeiro times em offensive rating e primeiro e segundo em defensive rating. Para ter uma ideia, tirando as duas equipes, as outras 14 que foram aos playoffs sofreram, pelo menos, cerca de dez pontos a mais no quesito.
Para chegar até a final, o time de Phoenix venceu o Los Angeles Clippers por 130 a 103 na sexta partida da série. Ali, o Suns obteve a performance mais eficiente da temporada (incluindo os playoffs) ao chegar até a pontuação em 94 posses de bola. Nas quatro vitórias do Bucks sobre o Atlanta Hawks, foram cerca de 123 pontos por 100 posses.
Uma das maiores qualidades do Suns, o lance livre, é algo que o Bucks vai tentar combater nas finais da NBA de 2021. Enquanto o time do Arizona teve o segundo melhor aproveitamento no quesito durante a fase regular (83.4%), a equipe de Milwaukee é a que menos cede ao oponente a chance de cobrar lances livres (18.8).
É preciso analisar o ataque do Bucks com e sem Antetokounmpo. Ninguém tem certeza se ele estará disponível para atuar nas finais, então vamos usar os dois cenários.
Com ele, o pivô Brook Lopez é quase um mero espectador, aguardando para realizar arremessos de três, seja nos cantos da quadra ou de frente para a cesta. Algo similar acontece com Jrue Holiday, que joga mais sem a bola, quase sempre posicionado para arriscar de longa distância. Khris Middleton tem uma carga ofensiva menor, mas com eficiência bem melhor. Com ele, Middleton acertou 48.4% de seus arremessos na temporada. Sem ele, caiu para 42.9%.
Agora, sem Giannis, o lado ofensivo muda bastante. Lopez vai jogar como um pivô tradicional. Eventualmente, ele sai para abrir espaço para infiltrações de Holiday e Middleton, enquanto Bobby Portis, o provável substituto do duas vezes MVP, se posiciona para o arremesso dos lados da tabela, seja de dois ou de três pontos. Portis, também, busca o rebote ofensivo. Ele obteve a média de três nas últimas três partidas. A questão principal é que sem a presença do grego, o time tende a melhorar como conjunto. Os quatro crescem em volume de jogo.
O crescimento de Deandre Ayton, pelo Suns na fase de mata-matas é algo que precisa ser notado. Muito bom na parte defensiva, Ayton está em evolução no ataque. Embora tenha bom aproveitamento, às vezes, ele é pouco explorado no ataque e fica longos períodos sem receber a bola. Seus números são, evidentemente, melhores do que na temporada regular. Ele produziu 14.4 pontos, 10.5 rebotes e converteu 62.6% dos arremessos. Nos playoffs, Ayton fez 16.2 pontos, 11.8 rebotes e acertou 70.6% das tentativas. O que falta a ele é mais a bola nas mãos.
Um dado interessante: na temporada passada, o Phoenix Suns encarou o Milwaukee Bucks e Ayton arremessou 27 vezes contra Lopez. Acertou dez e o pivô do Bucks bloqueou oito arremessos. Era outro Suns, era outro Ayton, era outro Bucks, completamente diferentes do que apresentaram nos playoffs e que estarão nas finais da NBA em 2021. Mas não dá para ignorar que isso já aconteceu. No confronto entre os dois, porém, o Suns venceu quatro das cinco partidas.
Se Ayton arremessa cerca de dez vezes por jogo é porque a bola fica muito nas mãos de Chris Paul e Devin Booker. Duas gerações diferentes, mas um completa o outro. Paul foi decisivo, de fato, contra o Denver Nuggets e o Los Angeles Clippers. O astro anotou 37 e 41 pontos nos jogos em que o Suns despachou os dois. Nos playoffs, o camisa 3 faz 18.1 pontos, 8.7 assistências, acerta 40.5% em três pontos e comete apenas 1.6 erro de ataque. Já Booker, é uma ameaça de qualquer lugar da quadra. Evidentemente, ele passa por momentos ruins, como qualquer arremessador, mas é capaz de fazer 40 pontos ou mais, como em duas ocasiões nos mata-matas deste ano.
Tudo pode depender de Antetokounmpo. Do plano de jogo que os técnicos vão traçar para a série. É difícil cravar que o grego estará pronto para jogar todas as partidas. E se jogar, sabe-se lá em que nível físico ele estará. A lesão pareceu muito mais séria do que foi divulgado. Mike Budenholzer é muito criticado por não saber fazer ajustes, mas o fez contra o Atlanta Hawks.
O Suns está completo e sabe o que pode oferecer. Monty Williams fez um trabalho incrível durante toda a campanha e parece ter o time mais ajustado para vencer o campeonato.
Palpites Jumper
Editor | Palpite |
Gustavo Freitas | SUNS EM 5 |
Gustavo Lima | SUNS EM 5 |
Ricardo Stabolito Junior | SUNS EM 6 |
Vinicius Donato | SUNS EM 6 |
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