O Milwaukee Bucks está no centro de uma polêmica sobre a aplicação da vacina contra a COVID-19, por conta de uma controvérsia envolvendo a família do dono da equipe, Marc Lasry. De acordo com a agência Associated Press, o filho do magnata recebeu uma dose do imunizante nessa semana, em uma casa de repouso, mesmo sem integrar os grupos prioritários definidos pelas autoridades de saúde do estado de Wisconsin. Na verdade, Alex Lasry tem apenas 33 anos e nenhuma comorbidade.
O filho do mandatário, que é gerente de um fundo de investimentos, alegou ter recebido uma ligação do tio da esposa, um rabino em um centro de cuidado de idosos, avisando que havia sobrado vacinas no local e os dois poderiam ser imunizados naquele mesmo dia. A mulher, Lauren, recusou a injeção por estar grávida. Alex, por outro lado, aceitou a proposta. Ao ser questionado pelo jornal Milwaukee Journal Sentinel, ele justificou a história como um feliz acaso em seu favor.
“Acho que dei sorte. Tive sorte. Isso não teve nada a ver com tratamento diferenciado ou qualquer coisa do tipo. Para ser sincero, se não fosse casado com a Lauren, eu não sei se teria recebido esse contato ou mesmo sido informado de que a vacinação estava ocorrendo”, garantiu o jovem, que é um dos representantes do Partido Democrata em Wisconsin e, até então, está considerando concorrer a uma vaga do estado no senado nas eleições de 2022.
O governador Tony Evers confirmou haver uma política de aproveitamento completo das vacinas distribuídas localmente, mas não soube dizer sobre o caso específico de Lasry. “Nossa ordem é não desperdiçar nada, de fato. As vacinas simplesmente precisam ser injetadas no braço de alguém”, pontuou o político, que tem 69 anos e, embora já seja elegível a receber o imunizante, está no aguardo de sua vez.
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