Muitos jogadores encaram ser enviados para a D-League como uma espécie de rebaixamento. O pivô brasileiro Fab Melo, selecionado na primeira rodada do último draft pelo Boston Celtics, prefere ver o período atuando pelo Maine Red Claws como uma chance. O jogador reconhece que ainda precisa aprimorar suas habilidades e considera a liga de desenvolvimento o melhor lugar para aprender sobre o jogo.
“Esta é a melhor situação para mim no momento. Tenho tempo de quadra, estou preocupado em jogar basquete e é só isso que preciso ser capaz de fazer. Posso desenvolver meu jogo deste jeito, então não vou reclamar”, avaliou o ex-atleta da Universidade de Syracuse, que esteve presente em 12 partidas da atual temporada da D-League.
O treinador do Celtics, Doc Rivers, disse recentemente ainda não acreditar que Melo esteja pronto para retornar ao time. O brasileiro concorda com o técnico e se esforça na tentativa de mudar seu status. “Quero trabalhar ainda mais. Acho que tenho um longo caminho a percorrer com meu jogo, mas realmente posso ser muito bom na NBA um dia. Essa é uma boa situação para mim e, aqui, tenho a chance de poder ser um jogador muito melhor”, afirmou.
Depois de um início lento, Melo tem se firmado como um dos mais talentosos jovens atletas em atividade na liga de desenvolvimento. Ele já marcou seu nome na história da D-League ao quebrar o recorde de tocos em uma partida da competição (14), saindo de quadra com um incrível triplo-duplo. Ele mantém médias de 10.9 pontos, 6.9 rebotes, 3.8 tocos e 50% de aproveitamento nos arremessos de quadra pelo Red Claws.
