Manu Ginobili lembrou com carinho de uma carreira que atravessou três continentes e incluiu quatro títulos da NBA, além de uma medalha de ouro olímpica e que rendeu ao jogador a honra de ser introduzido no Hall da Fama do Basquete. A cerimônia ocorreu nesse sábado (10).
Ginobili foi um jogador criativo, mas imprevisível, cujo célebre eurostep se popularizou mundo afora. Durante seu discurso, o argentino foi saudado por muitos aplausos.
Manu entrou no Hall da Fama de 2022, junto com o cinco vezes All-Star, Tim Hardaway, e as estrelas da WNBA, Swin Cash e Lindsay Whalen. Além disso, os ex-treinadores da NBA, George Karl e Del Harris, e a treinadora da WNBA, Marianne Stanley, também estão no olimpo do esporte.
Ginobili, de 45 anos, conquistou quatro títulos em 16 temporadas com o San Antonio Spurs.
Humildade e reconhecimento
O argentino disse ao público que jogar ao lado de Tim Duncan e Tony Parker, sob a orientação do técnico do Spurs, Gregg Popovich, foi o que possibilitou sua ascensão ao Hall da Fama. “Para jogadores como eu, as conquistas individuais são honras da equipe”, disse ele.
“Não estou aqui porque fui super especial, mas estou aqui porque fiz parte de dois dos times mais importantes da década de 2000, com o Spurs ganhando quatro campeonatos da NBA e com minha seleção Argentina ganhando o ouro olímpico em 2004”.
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De profissional na liga de basquete argentina, jogando nas sombras do futebol, esporte mais popular, Ginobili seguiu para uma carreira na Europa que lhe renderia as honras de MVP da Euroliga. Essa experiência o fez perceber que o “sonho inalcançável” de jogar na NBA era, de fato, possível.
No entanto, Ginobili acreditou que houve um erro quando viu que havia sido selecionado em 57º lugar pelo Spurs, em 1999.
“Eu nem sabia onde era San Antonio”, disse ele.
Uma vez lá, ele encontrou “uma família grande, forte e solidária”, de acordo com o ex-atleta, e conquistou três títulos da NBA nos anos 2000. Além disso, venceu outro, em 2014, e já em outro momento da carreira.
Juntos, Duncan, Ginobili e Parker venceram 575 jogos da temporada regular. O jogador argentino, aliás, aceitou sair do banco por diversas temporadas, pois a equipe funcionava melhor dessa forma. No entanto, ainda assim, ele foi eleito para o terceiro time ideal da NBA em duas oportunidades (2008 e 2011).
Seus títulos com o Spurs e a histórica medalha de ouro argentina, em 2004, vencendo os Estados Unidos, o colocam como um dos maiores não americanos da história do jogo. Agora, ao ser introduzido no Hall da Fama, o legado de Manu Ginobili será eterno.
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