Ex-GM do Knicks revela por que não fez troca por Donovan Mitchell

Falta de sucesso nos playoffs mudou a carreira do ala-armador

knicks troca donovan mitchell Fonte: Jesse D. Garrabrant / AFP

Em 2022, o New York Knicks estava interessado em uma troca por Donovan Mitchell. Ao mesmo tempo que o Utah Jazz queria mudar de direção e entrar em uma reconstrução. A franquia nova iorquina, então, poderia ter conseguido o jovem, mas preferiu não fechar o acordo. Em entrevista ao podcast The Hoops Genius, o ex-GM do time, Scott Perry, explicou o motivo.

“Obviamente, fizemos esforço para fechar a troca”, disse Perry. “Ele é um bom jogador, mas precisa de outros ao seu lado para vencer. Ele não é uma força. Se fosse, Utah teria ido para uma final da Conferência Oeste. Isso não é uma crítica a ele, é apenas uma avaliação que precisa ser feita”.

Perry, que afirma ter deixado seu cargo neste ano em uma decisão mútua com a franquia, acredita que o ala-armador não conseguiria carregar um time. Além disso, a troca com o Jazz por Donovan Mitchell iria afetar a profundidade do Knicks.

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“[Mitchell é um jogador excelente. Um All-Star. Uma ótima pessoa nascida em New York”, afirmou Perry. “Mas é preciso se perguntar se dar a maioria dos seus jovens jogadores e seu capital de Draft será necessário para vencer ou há opção de ser paciente?”.

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Donovan Mitchell foi trocado para o Cleveland Cavaliers por Collin Sexton, Lauri Markkanen, Ochai Agbaji, três escolhas de primeira rodada e duas pick swaps. Em sua primeira temporada com a franquia, perdeu na primeira rodada para o New York Knicks. Jalen Brunson, que chegou ao Knicks na mesma offseason, liderou seu time de uma maneira que o ala-armador adversário não conseguiu.

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De acordo com Perry, esse é o principal defeito de Mitchell. Nos últimos cinco anos, o astro foi eliminado quatro vezes na primeira rodada. A segunda rodada foi o mais longe que ele já chegou nos playoffs. Desse modo, acreditava que o jogador não valia arriscar a profundidade do Knicks. Para explicar seu ponto de vista, utilizou sua passagem pelo Detroit Pistons nos anos 2000.

“Eu entendo os torcedores, eles querem grandes nomes. Talvez minha visão seja afetada pelos meus anos no Pistons, nos quais não tivemos esses nomes”, explicou Perry. “Mas as pessoas esquecem. Fomos para seis finais de conferência seguidas, duas finais da NBA consecutivas sem termos grandes nomes. Vencíamos com profundidade e talento”.

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“Não estou dizendo que essa é sempre a fórmula para o sucesso. Não seria bom ter um Giannis [Antetokounmpo] ou [Nikola] Jokic? Sim, isso torna a construção de um time mais fácil. No entanto, não é a única forma de construir e vencer”, completou.

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