Fonte: Tom Pennington / AFPLuka Doncic viveu a experiência de competir tanto na Euroliga, quanto na NBA. Trata-se, certamente, de uma condição especial. Poucos são os jogadores, afinal, que tem a chance de disputar as duas melhores competições de clubes do mundo em alto nível. E, com essa vivência de dentro da quadra, ele revelou que prefere assistir às partidas do basquete europeu ao norte-americano.
“Eu não assisto a muitas partidas da NBA, para ser sincero. Até vejo algumas, mas reconheço que acompanho muito mais jogos da Euroliga do que daqui. Caso esteja passando uma partida realmente boa da NBA na televisão, então vou assistir. Mas, geralmente, estou mais ligado na Euroliga”, confessou o astro do Dallas Mavericks, depois da vitória sobre o New Orleans Pelicans.
A preferência de Luka Doncic pela Euroliga em relação à NBA, certamente, é algo particular. Mas a adoração dos atletas norte-americanos pelo basquete europeu parece ser uma onda crescente. Em particular, por causa do ambiente inflamado dos jogos. Kevin Durant é um dos espectadores célebres da competição, mas admite que empolgou-se ao cogitar encerrar a carreira no velho continente.
“Respeito demais a Euroliga, antes de tudo. Eu tenho amigos atuando na Europa e gosto muito de ver as partidas. Mas, naquele instante, estava pensando no fim da carreira e fiquei um pouco animado. Parece um ótimo cenário, não me entendam mal. Eu amo ver os jogos e a atmosfera da liga, mas realmente duvido que acabe jogando lá”, esclareceu o craque do Brooklyn Nets.
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Pontuação
Essa não é a primeira vez, aliás, em que Doncic compara as duas ligas e privilegia o seu continente natal. Em março, por exemplo, o astro comentou sobre a dificuldade de pontuar nas duas ligas. Ou melhor, a diferença de dificuldade entre ambas. Ele acredita que, com a experiência de ter jogado em ambas, a Euroliga apresenta um ambiente muito mais difícil para pontuar do que a NBA.
“Eu direi uma coisa: é 100% mais fácil anotar 30 pontos na NBA do que na Europa. É por causa das regras diferentes, mas existem outros vários fatores. O basquete europeu, em síntese, é bem mais coletivo e tático. A quadra e o tempo de jogo é menor, enquanto os critérios para falta são muito diferentes. Tudo é diferente ao atravessar o Atlântico, para resumir”, analisou o jovem craque.
Doncic, no entanto, precisa admitir uma coisa: a diferença de nível de talento nas duas ligas também é enorme. “A NBA conta com atletas muito melhores do que a Europa. Mas é verdade que eles são quase impossíveis de marcar. Rudy Gobert, por exemplo, não pode ficar parado no garrafão na defesa o quanto quiser. São regras assim que causam essa maior facilidade”, finalizou o armador.
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