Os torcedores da NBA estão cada vez mais acostumados com as reuniões de astros para formação de supertimes. Mas, se você não gosta de decisões como a tomada recentemente por Kevin Durant, o craque Damian Lillard tem uma boa notícia – e uma promessa – para você. Embora não condene os colegas da liga, o ídolo do Portland Trail Blazers não vê algo parecido no futuro de sua carreira.
“Não é contra as regras que alguém queira juntar-se a outros astros para formar um supertime. Os jogadores podem fazer isso. Só se cria mais pressão para que seja campeão. Todos jogamos para ganhar títulos, no fim das contas. A decisão cabe a cada um, mas eu nunca faria isso”, sentenciou o armador, em entrevista concedida à rádio Sirius XM nesta terça-feira.
Lillard, inclusive, pode considerar-se um beneficiado junto à torcida da sua equipe pelas reuniões de craques da liga. Ele tornou-se o principal atleta do Blazers após a saída do ala-pivô LaMarcus Aldridge para o San Antonio Spurs, onde passou a atuar com Kawhi Leonard, Tim Duncan, Tony Parker e Manu Ginobili. Um caminho até mais rápido para os títulos, mas que não atrai o titular de Portland.
“Eu simplesmente não sou esse tipo de jogador. Acho que posso ser orgulhoso ou competitivo demais para colocar-me em uma situação dessas, mas é muito mais divertido assim como estou. Você tem que ser monstruoso para chegar ao topo e as coisas são mais legais assim”, explicou o sexto principal cestinha e oitavo maior assistenciador da última temporada.
Eleito para o segundo quinteto ideal da campanha passada, Lillard foi o grande líder do Blazers na surpreendente classificação às semifinais de conferência Oeste no primeiro semestre. O armador esteve presente em 75 partidas da temporada, anotando médias de 25.1 pontos, 4.0 rebotes, 6.8 assistências e quase 38% de aproveitamento nos arremessos de longa distância.