“Eu não vou ficar fora dos playoffs novamente”, desabafa Devin Booker

Jovem ala-armador deseja permanecer no Arizona, mas não esconde ambições competitivas

Fonte: Jovem ala-armador deseja permanecer no Arizona, mas não esconde ambições competitivas

O Phoenix Suns completou a oitava temporada consecutiva sem classificar-se aos playoffs na última semana, uma das maiores sequências vigentes na NBA. O jovem Devin Booker só participou de três dessas campanhas, mas já parece ter chegado ao seu limite em termos de derrotas. O ala-armador sentenciou que não vai aceitar só assistir de casa aos jogos da liga em abril do ano que vem.

“Eu não vou ficar fora dos playoffs novamente. Estou falando sério. Provavelmente, esse é o último ano que não vou disputar a pós-temporada. Isso sou eu colocando a pressão que preciso em mim mesmo. Acompanho essas partidas com atmosfera competitiva, de playoffs, e quero estar envolvido em algo assim”, desabafou o atleta de 21 anos, nas entrevistas coletivas de despedida do Suns.

Booker será elegível a uma extensão contratual de US$156 milhões por cinco anos a partir de junho, que deve ser ofertada pelos executivos do Arizona de imediato. Seu discurso pode até deixar os torcedores do time preocupados e ele realmente não fala em comprometer-se em longo prazo, mas não esconde ter um carinho e preferência por permanecer no Suns pelo tempo que puder.

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“Eu sempre disse que apaixonei-me por Phoenix desde o dia em que cheguei aqui. Amo a torcida e dedicação que mostram pela equipe. Só penso em mudar o rumo dessa franquia, reconduzi-la ao sucesso. Um dos meus objetivos é fazer o nosso ginásio ganhar a vida que tinha nos tempos de Charles Barkley e Steve Nash”, afirmou o ala-armador, determinado a vencer na atual equipe.

Booker foi escolhido pelo Suns na 13ª posição do draft de 2015 e, desde então, a franquia parece não ter conseguido “avançar” em sua reconstrução: conquistou apenas 68 vitórias em 246 partidas disputadas. Embora as derrotas não sejam desejadas por ninguém, o jovem crê que as dificuldades da equipe possam ter sido um fator positivo para sua formação como jogador.

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“Neste momento, eu consigo ver a beleza nas adversidades. Quando o sucesso vir, tudo será ainda melhor sabendo da história que vivemos. A liga está batendo em nós agora e serve como motivação. Treino pensando nisso o tempo inteiro, pois nunca quero ficar em uma situação assim novamente”, finalizou o cestinha, que teve médias de 24.9 pontos, 4.5 rebotes e 4.7 assistências nesta temporada.

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