Utah Jazz

Melissa Majchrzak / AFP
Não era para estar aqui, mas o Utah Jazz vai para o tank. A não ser que Donovan Mitchell siga na equipe e o Jazz contrate um pivô com certa urgência, dificilmente o Jazz vai brigar por algo. A direção começou a trabalhar pelo futuro ainda na temporada passada, quando trocou o veterano Joe Ingles para o Portland Trail Blazers. Na offseason, foi a vez de o pivô Rudy Gobert sair para o Minnesota Timberwolves.
Mas o Jazz perdeu, no meio disso, o ótimo técnico Quin Snyder. Enquanto isso, nomes como Bojan Bogdanovic e Mike Conley aparecem com alguma frequência nos rumores de troca. Isso sem contar com a saída de Royce O’Neale para o Brooklyn Nets. Ou seja, saíram dois titulares (um deles entre os melhores pivôs da NBA), o treinador, um dos principais reservas e pode trocar Mitchell. Então, não espere por muita coisa do Jazz em 2022/23.
O problema, no entanto, é o preço que a equipe anda pedindo pelo astro. Se Gobert valeu um caminhão de escolhas de draft, o quanto Mitchell vale? Claro que a troca do francês para o Timberwolves não deveria servir de parâmetro, pois o time de Minnesota pagou caro demais, mas é o preço que está na etiqueta do ala-armador.
Por enquanto, ele fica. Mas o New York Knicks e o Miami Heat seriam, em tese, os favoritos.
Vale lembrar que o Jazz recebeu Patrick Beverley, Malik Beasley, Leandro Bolmaro, Jarred Vanderbilt, Walker Kessler (escolha 22 de 2022) e quatro picks de primeira rodada por Gobert.