Fonte: Barry Gossage / AFPEm entrevista ao portal HoopsHype, Jimmer Fredette diz acreditar que sua especialidade em arremessos se encaixaria melhor no atual estilo de jogo da NBA. A lenda do basquete universitário entrou para a liga em 2011, mas nunca conseguiu espaço. De acordo com o jogador, talvez estivesse “à frente de seu tempo”.
“É óbvio que a NBA de hoje se encaixa melhor ao meu estilo de jogo”, afirmou Fredette. “É um basquete sem posições definidas. Quando eu entrei na liga, era tipo ‘ele é um armador ou ala-armador? Quem ele vai marcar?’. Agora, se você consegue jogar, você joga. Se consegue arremessar, vira uma peça valiosa”.
“Isso é algo importante atualmente. Então com certeza estava um pouco à frente do meu tempo nesses aspectos. Mas é assim que as coisas funcionam. Estou em um bom momento da minha carreira, posso usar meus talentos em todos os lugares”.
Após ser nomeado o melhor jogador do basquete universitário em 2011, o jogador foi draftado na 10º posição pelo Sacramento Kings. Jimmer Fredette havia passado quatro anos na NCAA e seus arremessos criaram grandes expectativas para sua carreira na NBA. No entanto, nunca se consagrou na liga.
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Ele passou cinco anos com cinco times diferentes. Em 2016, foi para a China e se tornou um ídolo dos torcedores. De acordo com Fredette, seu tempo na NBA fez com que tivesse uma maior facilidade no basquete chinês.
“A NBA tem os melhores jogadores do mundo. A altura e o atleticismo deles é algo diferente do resto do mundo. Desse modo, quando se joga contra outros jogadores, eles não são tão atléticos… eles não conseguem contestar um arremesso tão rápido quanto na NBA. O nível de talento é apenas diferente, então faz com que você jogue melhor”.
Fredette teve performances de mais de 70 pontos na China e por isso conseguiu retornar à NBA em 2018/19. Ele jogou seis partidas pelo Phoenix Suns, mas logo depois voltou para a liga chinesa.
Após a pandemia, Fredette se tornou um jogador da categoria de 3×3. Representando os Estados Unidos, ganhou o ouro na AmeriCup em 2022 e a prata na Copa do Mundo deste ano. Aos 34 anos, se prepara para jogar as Olimpíadas de Paris e já se distanciou do sonho de se consagrar na NBA.
“Não penso em voltar desde a minha última passagem”, afirmou. “Muitas vezes eles querem um jogador jovem na NBA. Querem alguém que possam desenvolver, ainda mais se não for alguém que querem já envolver na rotação. Ainda acredito que conseguiria jogar e ajudar um time, mas é assim que as coisas funcionam”.
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