O New York Knicks passa por um tenebroso momento, certamente. O quarto colocado do Leste na última temporada só venceu 25 de 57 jogos até agora e, com isso, estaria fora até do play-in. Fora de quadra, para piorar, a situação soa ser igualmente caótica. De acordo com Marc Berman, do jornal New York Post, a aquisição de Cam Reddish escancarou uma crise interna nos bastidores do Knicks.
O experiente repórter apurou que existe, em suma, um tipo de guerra entre “caciques” na direção nova-iorquina. Essas figuras não entram em consenso desde a offseason e, por isso, seriam apontadas como grandes responsáveis pela campanha decepcionante nessa temporada. O técnico Tom Thibodeau, o gerente-geral Scott Perry, o consultor especial William Wesley e o presidente Leon Rose seriam protagonistas do impasse.
Reddish ganhou papel destaque na crise interna do Knicks por causa da maneira como tem sido aproveitado desde que chegou ao time. A direção da franquia teria resolvido concluir a troca com o Atlanta Hawks mesmo após consultar Thibodeau e receber um feedback negativo. O experiente treinador, por sua vez, respondeu em quadra ao simplesmente retardar a inclusão do jogador em sua rotação.
Nova troca
Os problemas nos bastidores da franquia quase foram inteiramente expostos na trade deadline em uma nova negociação. Os nova-iorquinos consideraram envolver Reddish em um novo negócio, menos de dois meses depois de adquiri-lo, com o Los Angeles Lakers. Berman aponta que as tratativas terminaram abortadas, em parte, porque a troca seria uma “admissão pública” dos erros e caos dentro da equipe.
O Knicks abriu mão do ala Kevin Knox e uma escolha de primeira rodada de draft para trazer Reddish, mas, até agora, seu impacto foi limitado. O ala, primeiramente, sequer entrou em quadra em cinco dos 12 jogos em que esteve à disposição de Thibodeau. Ele soma apenas 82 minutos de ação com a nova equipe até agora, acumulando 38 pontos, oito rebotes e três assistências nesse intervalo.
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