Andrés Nocioni critica presença de Eric Gordon na seleção de Bahamas

Gordon foi o principal responsável na eliminação dos argentinos, mas ele já defendeu os EUA em torneios FIBA

eric gordon seleção bahamas Fonte: Divulgação / FIBA

O Bahamas eliminou a Argentina no torneio qualificatório ao pré-Olímpico e o ex-astro da seleção sul-americana, Andrés Nocioni, criticou a presenta de Eric Gordon no time rival. O país caribenho, afinal, contou com três reforços de peso para a competição. Além do armador do Phoenix Suns, Deandre Ayton e Buddy Hield também estiveram no elenco. Com isso, os argentinos estão fora das Olimpíadas de Paris.

No entanto, Eric Gordon já havia disputado torneios oficiais pelos Estados Unidos antes de atuar pela seleção do Bahamas. Por isso, então, o ex-jogador não poupou críticas à decisão da FIBA.

“Agora, com a mente fria, estou pensando: é justo o que Bahamas fez? Nacionalizar um jogador que já tinha defendido os Estados Unidos (até ganhando uma Copa do Mundo) no último minuto? Esse tipo de contratação pertence às ligas de clubes. Não à competição de seleções. Isso deve ser corrigido. Não podemos perder a essência das competições internacionais”, criticou Nocioni em seu Twitter.

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Gordon foi decisivo para a eliminação argentina. Afinal, chamou a responsabilidade nos minutos finais, virou o jogo e sacramentou a vitória de Bahamas com uma bola de três. O armador, como resultado, terminou o confronto como cestinha. Foram 27 pontos, três roubos de bola e seis arremessos do perímetro convertidos em sete tentativas.

“Não era para ser assim. A liderança de Eric Gordon nos momentos decisivos quebrou a empolgação da Argentina, que vinha fazendo uma grande partida até então. É um momento difícil”, completou o argentino.

Gordon representou  a equipe dos EUA  no Mundial de 2010, em Istambul, na Turquia. Na ocasião, obteve média de 8.6 pontos e foi o segundo maior pontuador de três pontos da equipe. A seleção americana terminou a competição invicta com nove vitórias e conquistou a medalha de ouro.

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O USA Basketball, por sua vez, liberou a participação de Gordon por Bahamas. E a FIBA, da mesma forma, ​​aprovou a mudança de de país, mesmo com um regulamento interno que proíbe esse tipo de conduta. Em tese, um jogador não pode defender outra nação após já participar de uma competição importante da Federação.

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Entretanto, a regra pode ser alterada a critério da FIBA. Para isso, a entidade precisa considerar que o jogador está ingressado em um país em desenvolvimento no basquete. Essa mudança, portanto, é considerada em prol do esporte.

A decepção de Nocioni caiu sobre a presença de uma estrela da NBA no time rival. Mas vale lembrar que a Argentina vive um dos piores momentos de sua história. A seleção sul-americana, afinal, está fora da Copa do Mundo que começará na próxima sexta-feira (25). Além disso, ao perder o qualificatório para Bahamas, também deu adeus às chances de disputar as Olimpíadas de Paris.

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Então, é a primeira vez no século que a Argentina não disputará um Mundial da FIBA. Além disso, é a primeira vez, desde Sydney 2000, que a tradicional seleção estará fora dos Jogos Olímpicos.

Por fim, Nocioni fez parte da “geração de ouro” do basquete argentino. Foi ouro em Atenas 2004 e bronze em Pequim 2008. Em Copa do Mundo, faturou a medalha de prata, nos EUA, em 2002.

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