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Essa semana marca o começo de uma nova etapa na carreira de Rajon Rondo. O armador se reuniu com seus novos companheiros de elenco e vem realizando os primeiros treinos oficiais como contratado do Sacramento Kings. Após uma frustrada passagem pelo Dallas Mavericks, ele tenta recuperar o prestígio na NBA tentando liderar um time que está para completar uma década longe dos playoffs. Se depender da primeira impressão do astro da equipe, DeMarcus Cousins, o reforço tem tudo para retomar seu melhor basquete na Califórnia.
“Faz pouco tempo que nos conhecemos, mas eu já tenho muito respeito por Rajon. O cara é um gênio quando se trata de basquete. Todo o conhecimento que possui do jogo é incrível. Definitivamente, ele deve ser encarado como um técnico dentro de quadra. Eu estou muito empolgado para jogar ao seu lado”, elogiou o pivô, reforçando a ideia de que Rondo será a referência veterana e “cérebro” de Sacramento na temporada que se aproxima.
Os elogios tiveram retorno rápido. Em poucos dias de treinamento, o armador já conseguiu notar as razões pelas quais Cousins tornou-se a referência técnica e o all star do Kings em cinco temporadas na NBA. Notou, mais do que isso, que estava certo em suas previsões lá atrás, na época em que o pivô foi selecionado no draft.
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“Quando DeMarcus chegou à liga, eu disse para Kevin Garnett [então companheiro no Boston Celtics] algumas vezes que ele seria o melhor pivô da NBA. E, hoje, ele é. Quem não gostaria de atuar com um jogador dominante perto da cesta? O jogo flui de dentro para fora do garrafão e DeMarcus controla as ações em vários aspectos diferentes”, exaltou Rondo, que chega para ser o armador mais orientado para o passe que o pivô havia pedido nas últimas temporadas.
Campeão da NBA pelo Celtics em 2008, o atleta de 29 anos ganhou fama de jogador difícil de ser administrado no dia-a-dia e constantemente em rota de choque com seus treinadores. Sob o comando do veterano George Karl, porém, ele parece disposto a tentar escrever uma história diferente daquela protagonizada com os experientes Doc Rivers e Rick Carlisle. Tudo em nome de uma equipe que, embora seja vista com desconfiança, deixa-o extremamente esperançoso.
“Cara, não fico tão empolgado assim com um time desde o Celtics de 2008. Se conseguirmos entender e aplicar o sistema de Karl, acredito que vamos chocar muitas pessoas na próxima temporada”, finalizou Rondo, prevendo um futuro bem mais otimista do que a maioria para o Kings – e, por extensão, para sua carreira também.
