Em entrevista à Betway, Raulzinho exalta espaço para estrangeiros na NBA e relata adaptação ao estilo de jogo

Armador brasileiro fala sobre estrangeiros e como se adaptou ao estilo de jogo da NBA

Raulzinho Fonte: Unsplash

A presença de brasileiros na NBA é algo comum desde 2002, quando o pivô Nenê Hilário foi draftado pelo Denver Nuggets. Desde então, jogadores como Leandrinho, Tiago Splitter e Anderson Varejão marcaram presença na liga norte-americana de basquete. Porém, na última temporada, apenas o armador Raulzinho marcou presença constante em quadra. Em uma entrevista recente, o representante brasileiro comentou sobre a adaptação para jogar no Washington Wizards e exaltou a força que os estrangeiros estão conseguindo ter na competição recentemente.

Essa entrevista foi exclusiva ao blog Betway Insider, onde o jogador de 30 anos falou sobre algumas mudanças que estão acontecendo na NBA. O tema principal foi justamente o protagonismo de alguns atletas estrangeiros nas últimas temporadas. Afinal, desde a temporada 2018/19 o troféu MVP foi entregue para um europeu. O grego Giannis Antetokounmpo venceu em 2019 e 2020, enquanto o sérvio Nikola Jokic ficou com o prêmio em 2021 e neste ano. Um domínio que nunca havia acontecido antes, que comprova essa mudança.

Raulzinho explica que isso é uma consequência da abertura que a NBA passou nos últimos anos. Os jogadores estrangeiros ganharam espaço, e começaram a tomar o protagonismo em algumas equipes. Isso não é nada inédito, afinal já vimos nomes como Manu Ginobili, Tony Parker e Hakeem Olajuwon brilharem em quadra nas temporadas passadas. Entretanto, dessa vez, é um domínio completo, onde os melhores são quase 100% de fora dos Estados Unidos.

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“A NBA é uma liga global. Todas as equipes possuem estrangeiros, algumas com mais presença, mais influência, outras com menos, e a questão dos prêmios ou do protagonismo acaba sendo consequência do trabalho e da oportunidade para esse número cada vez maior de jogadores internacionais”, afirma o armador brasileiro. Os quase 40 países representados na temporada atual comprovam essa fala e opinião. Raulzinho também lembra que os últimos troféus de MVP mostram a qualidade dos estrangeiros na liga.

Adaptação sem desafios

O jogador brasileiro do Washington Wizards não conversou com a equipe da Betway, site de apostas esportivas online, apenas sobre a força dos jogadores estrangeiros. Ele também foi perguntado sobre os desafios em jogar na liga norte-americana. A maior surpresa foi a resposta franca de que a adaptação não é uma dificuldade tão grande. O tempo costuma ser o maior aliado neste sentido, assim como uma equipe de qualidade. Raulzinho passou pelo Utah Jazz e pelo Philadelphia 76ers antes de chegar no time da capital dos Estados Unidos.

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“Não tive problemas de adaptação quando cheguei à NBA. Na verdade, a única coisa que precisei entender melhor, que levou um pouco mais de tempo, foi me encaixar melhor, me acostumar com a velocidade, com o tipo de jogo, que era bem mais físico do que na Europa”, explica o armador. A boa recepção pelos companheiros, a alimentação controlada e o clima parecido com o europeu foram aspectos que facilitaram isso. Afinal, a liga é cada vez mais global, então existe uma preocupação com os jogadores que chegam de fora.

Os outros jogadores internacionais na NBA há alguns anos, por exemplo, costumam ajudar os novatos. Raulzinho explica que foi uma questão de tempo conseguir tirar o melhor nas quadras da liga. Esse é o objetivo da competição, que não apenas abre espaço para jogadores de fora dos Estados Unidos, mas também ajuda para que a adaptação seja perfeita. Os bons resultados de Giannis e de Jokic mostram que isso tem sido feito de maneira excelente.

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Draft cheio de estrangeiros

As próximas temporadas da NBA devem contar com uma quantidade crescente de jogadores internacionais em destaque. Isso poderá ser observado no draft de 2022, que deve contar com alguns nomes importantes vindo de fora dos Estados Unidos. O francês Ousmane Dieng, o camaronês Christian Koloko, o sérvio Nikola Jovic e o canadense Bennedict Mathurin devem ganhar destaque nas escolhas. Aliás, caso Jovic seja selecionado, será difícil não confundi-lo com o atual MVP da temporada.

Dessa forma, a NBA continua como a principal liga de basquete do mundo, mas agora com um domínio de jogadores estrangeiros. A conversa de Raulzinho com o time do Betway Insider, site de palpites na NBA, ajuda a entender esse momento, assim como os desafios que esses atletas internacionais enfrentam. Uma curiosidade interessante para os fãs de basquete, sobretudo quem acompanha a NBA.

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