A derrota em casa na terceira partida da série final do Oeste, colocou o Los Angeles Lakers muito próximo da eliminação. Agora, a equipe deve olhar para o futuro entender o que fazer na offseason. Embora tenha sido uma temporada de recuperação, parece que faltou algum detalhe. Então, é dar o próximo passo.
Não estou cravando que o Lakers já foi eliminado, mas perdendo por 3 a 0, sua situação fica praticamente impossível. Apesar de o quarto jogo acontecer mais uma vez em Los Angeles, é necessário entender que o Denver Nuggets foi muito superior.
Na história dos esportes americanos, apenas o Boston Red Sox, da MLB, conseguiu virar um placar de 3 a 0 em cima do New York Yankees. Foi tão marcante que virou até filme. E, cá entre nós, Drew Barrymore merecia coisa melhor.
Brincadeirinha.
Mas vamos supor que Darvin Ham tenho uma fórmula mágica para vencer os próximos quatro jogos. O Lakers passa confiança? Vá lá, antes da série, com toda aquela empolgação, ainda imaginava-se que Los Angeles poderia vencer. Agora, ninguém se lembra mais que superou o Golden State Warriors, campeão do ano passado.
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Acho que um dos maiores erros é imaginar LeBron James como se ele estivesse com 25 anos. A gente se acostumou com grandes performances dele nos playoffs, mas agora é um outro jogador. Aos 38 anos, ele continua sendo incrível, mas não como no passado.
Apesar de competir e ter chances reais de vencer nos jogos dois e três, o último quarto foi decisivo em ambas as ocasiões. Sem respostas para os arremessos de três de Denver, o Lakers se viu impotente e, ao mesmo tempo, inoperante.
É preciso pesar a qualidade do treinador, obviamente. Mas falta o arremesso do perímetro. Falta ainda entender como parar Jamal Murray e Nikola Jokic. Por enquanto, o máximo que conseguiu foi diminuir um pouco do impacto do duas vezes MVP.
É que o Nuggets tem muitos jogadores capazes de mudarem o jogo. Além de, claro, ter um técnico experiente.
A varrida se aproxima, mas o time precisa continuar tentando competir. Não importa se perder. Precisa competir.
Temporada 2023/24
Bem é preciso exaltar a recuperação que o Los Angeles Lakers teve antes da eliminação. Sair do décimo terceiro lugar em fevereiro e chegar às finais do Oeste três meses depois, é um feito enorme. Mas é hora de pensar no futuro.
Para a próxima campanha o time tem apenas seis jogadores sob contrato garantido. A equipe tem uma team option no contrato de Malik Beasley, além de qualifying offer para Rui Hachimura e Scotty Pippen Jr.
Então como agente livres, o time tem outros seis atletas para definir o futuro. Entre eles, D’Angelo Russell, Austin Reaves e Dennis Schroder. Ou seja, a diretoria vai ter muito trabalho.
De acordo com rumores, Reaves pode receber propostas de até US$80 milhões por quatro anos. E o atleta vem sendo a terceira peça mais importante na equipe. Então, o Lakers não pode nem pensar em perdê-lo.
Mesmo que a eliminação venha agora, o Los Angeles Lakers tem dores de cabeça maiores para a próxima campanha.
Armadores
E o que fazer com Russell? Honestamente, acho que o caminho mais simples é tentar uma sign and trade. Ou seja, assina um contrato com ele e, em seguida, o negocia. Mas Russell não é um jogador ruim. Longe disso, aliás. O problema é que ele não se mostrou confiável nos arremessos em momentos decisivos. No entanto, a falta de defesa, é ainda pior.
E o time vai fazer o que, afinal? Ir atrás de Kyrie Irving mesmo? Mas Irving não defende.
Então, que tal, Chris Paul? Mais um veterano na equipe, acho realmente complicado.
Li nos últimos dias que até Fred VanVleet, do Toronto Raptors, poderia ser uma opção. De fato, o time canadense pode passar por reformulação.
Aliás, ele é o tipo de armador que toda a NBA gostaria de ter. Defende muito bem, sabe arremessar, organiza o ataque e não precisa da bola o tempo todo nas mãos.
Por fim, Schroder se mostrou boa opção do banco na atual formação. Ótimo defensor, ele é capaz de ajudar. No entanto, é provável que ele queira receber valores superiores aos US$2.6 milhões.
LeBron e Davis
É fato que LeBron James caiu de produção. Ele não consegue mais fazer as mesmas coisas de antes, especialmente depois de uma lesão grave no pé. Mas isso tinha de acontecer uma hora, né? Ninguém, na história da NBA, durou tanto tempo produzindo tais números. E se você tirar os arremessos de três, o que ele fez nos playoffs, aos 38 anos, é coisa de maluco.
Até aqui, são 23.5 pontos, 9.9 rebotes, 6.3 assistências, além de quase 50% de aproveitamento em arremessos. É muita coisa.
Mas para 2023/24, o negócio é passar a tocha de forma oficial para Anthony Davis.
O pivô, que finalmente aceitou jogar na posição, dominou o Lakers na fase de mata-matas. A partir do momento em que ele se torna a primeira opção desde o início, a coisa muda. O time, na próxima temporada, será dele. Enquanto isso, James será a segunda estrela. E não é nenhum demérito.
Não é, necessariamente, obrigatório ter uma terceira estrela. Mas quanto mais ajuda, melhor. Russell, apesar de ser um jogador que cuida bem da bola, decepcionou nos playoffs. Mas o fato é que a equipe está indo no caminho certo.
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